Capítulo 38

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Oiiiii, atualizações para vocês 💓

Espero que gostem 💓

"As escolhas feitas enquanto você está com raiva, 

tendem a ser as mesmas 

que te causam arrependimento

 depois de toma-las..."

Enquanto caminhava pela rua silenciosa do condomínio, mancando para não jogar tanto meu peso em cima dos tornozelos doídos, pensava no que iria falar e tentava imaginar qual seria a desculpa esfarrapada da Alexia em relação a me deixar em uma lanc...

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Enquanto caminhava pela rua silenciosa do condomínio, mancando para não jogar tanto meu peso em cima dos tornozelos doídos, pensava no que iria falar e tentava imaginar qual seria a desculpa esfarrapada da Alexia em relação a me deixar em uma lanchonete para morrer. Além de pensar no que falar, estou me controlando ao máximo para não ser uma mulher explosiva. Não que eu tenha pavio curto, mas é que tem coisas que me tiram do sério e despertam uma identidade totalmente diferente da que possuo.

Só que com ela, preciso ter mais paciência e surtar não me levaria a nada. Com a Alexia, preciso agir com calma e não ferrar com tudo agindo pelo impulso.

O sol bate em minha pele e a blusa grossa me faz sentir os pingos se formarem na região da minha barriga. O calor hoje está quase insuportável, e eu só não estou em uma situação pior, por estar usando um short. Se eu estivesse de calça jeans, já teria parado antes mesmo de chegar no meio do caminho.

Abano as mãos pelo rosto e pescoço, e vou tomando lufadas de ar a cada pisada no chão quente.

Para distrair o meu cérebro da dor em meus pés, vou olhando e analisando mentalmente cada casa que vai sendo deixada para trás à medida que caminho na reta do condomínio. Todas possuem semelhanças, com um ou outro detalhe diferente.

Outra coisa que percebi, e lembrei, é que a única casa totalmente oposta é a que moro. Se alguém quisesse fazer um mal para a nossa família seria mais fácil que tudo.

Bastava conseguir informações básicas e se atentar a única casa diferenciada.

Paro um pouquinho e olho para trás, vendo que já percorri uma distância considerável. Meu cabelo está todo colado na minha nuca e alguns fios em minha testa. Desgrudo os fios e sopro o ar, tomando um novo fôlego para continuar.

Continuo andando, e percebo que estou chegando quando vejo de longe três carros estacionados na frente da casa e dois homens parados em frente a porta, claramente montando guarda.

Eles percebem minha aproximação de longe e se armando, saindo da inércia, vem em minha direção.

– Pare aí! – Sorrio sarcástica e balanço a cabeça. Sem medo, continuo andando e eles empunham a arma, e um deles encosta a ponta do cano no meio dos meus seios.

– Terceira vez que tenho uma arma sendo apontada para mim, e duas em menos de vinte e quatro horas. – Alguns flashes do beco vêm em minha mente e eu fecho os olhos respirando fundo. – Por favor, só abram espaço. Preciso informar a minha família que estou viva. – Aponto para a porta e o homem, que aponta a arma para mim, estreita o olhar.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora