Capítulo 62

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Oiiiii, meus amores 😬🖤 Tenho dois capítulos aqui comigo. Um hoje e um para amanhã.

Eu só sei que, o segundo está bem cercado de informações e outras que parecem não ter importância — mas, tem sim...-. 

Beijoooo nenens.

O toque insistente do telefone me obriga a abrir os olhos e terminar de despertar

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O toque insistente do telefone me obriga a abrir os olhos e terminar de despertar.

– Merda! – Esbravejo ao ver o copo caindo e derramando o líquido amarronzado em cima do telefone. O pego e o balanço deixando que o excesso caia em cima da mesa e respingue algumas gotas em cima da minha calça quando trago o aparelho até mim. Ainda segurando o celular com uma só mão, com a outra levo as pontas dos dedos até o canto interno dos meus olhos e aperto, tentando de alguma forma diminuir o incômodo da dor que circula e se espraia por todo o resto da minha cabeça; o silêncio bem-vindo após o toque parar, me faz abrir as pálpebras que nem havia percebido ter fechado. Próximo ao copo caído está a garrafa de dois litros e meio de whisky completamente vazia. Voltando a olhar para o celular, desbloqueio-o vendo a ligação perdida e não demora muito para a chamada ser retornada. – Adan!

– Onde está? E porque saiu sem os soldados escoltando você? – Ele pergunta do outro lado em um tom alto e enfurecido.

– Fale baixo, porra! e preste atenção como fala. – Desvio as perguntas ao mostrar pelo tom da minha voz que não estou nenhum pouco afim de ser leviano com atitudes petulantes. Passo a mão pelos cabelos e me acomodo na cadeira soltando um arquejo ao sentir o corpo todo tensionado pela noite anterior e por ter exaltado na quantidade de álcool ingerida. Enquanto a chamada continua silenciosa e só consigo ouvir o suspirar do Adan, fixo o meu olhar na porta travada.

– Tudo bem, só me responda, por favor!

– Para onde eu iria, Adan?

– Você é imprevisível, Kutner! Poderia ter enlouquecido e ido estrada a fora rumo ao lugar que pode trazer algumas respostas para você.

– Do Queens para Illinois são ao menos quinze horas de viagem. Acha mesmo que eu desperdiçaria tempo indo de carro?

– Talvez, para conseguir manter a tranquilidade e acalmar os ânimos. – Ele fala entonando a última parte e logo que percebo que sabe algo, pergunto:

– Falaram algo na mansão?

– Com certeza! Se não quer que falem do recém casamento fracassado, comece a mostrar que não é bem assim. – Fecho os olhos negando, ao lembrar da mulher com quem me casei. – Eu imagino o quanto deve ser complicado, depois de tantos anos ter que lidar com os sentimentos de outro alguém e...

– Para com essa conversa! Não tenho a obrigação de lidar com nada. Eu só quero entender tudo o que está por trás da minha vida, Adan! E mais uma coisa... – Antes de finalizar, vejo a maçaneta ser virada pela metade, porém, como está fechada é impossível completar o giro para abri-la. Me levanto e como ainda não espero ninguém, imagino que deva ser uma das garotas. Destravo a porta e viro-me indo na direção da cadeira. – Nada agora é mais importante do que achar as peças chaves! E mais do que ninguém, você sabe o quão perto estou de descobrir quem é o... – Mais uma vez interrompo a minha conjectura quando vejo a silhueta feminina entrar silenciosa, fechando a porta atrás de si.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora