Capítulo 73

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Oi meus amores, como vocês estão? Espero que estejam bem e se resguardando dessa pandemia triste. 

Se cuidem meus amores, quero todos e todas beem! Um beijo no coração.

Sinto um corpo quente colando-se em mim, e, mesmo que o sono ainda esteja se dissipando de forma lenta, consigo sentir o calor de nossos corpos começando a se fundir e enraizar

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Sinto um corpo quente colando-se em mim, e, mesmo que o sono ainda esteja se dissipando de forma lenta, consigo sentir o calor de nossos corpos começando a se fundir e enraizar. Os arrepios nos pelos do corpo são longos e profundos, o meu coração acelera e bombeia em disparada ao começar a entender o peso que se torna cada vez mais presente. Minha cabeça pesa dolorosamente, a raiz dos meus cabelos seguem igual aos outros pelos do meu corpo e a sensação de estar sendo completamente encoberta começam a fazer a minha respiração ir em um desencontro com a funcionalidade aceitável de um pulmão saudável e pronto para trabalhar em seu dia comum.

O peso do corpo se torna maior, e a minha reação inicial é continuar parada, de olhos fechados, apenas sentindo e entendendo o que está acontecendo; de costas para o colchão, sinto o lençol ser retirado sem parcimônia, as minhas pernas fechadas serem abertas, e as mãos firmes se fecham nas minhas cochas.

Solto um suspiro mostrando que estou reagindo, que estou acordando e querendo mais do que já começou. E como se entendesse a reação do meu corpo, ele solta minhas coxas, trazendo as mãos grandes para os meus cabelos e os afasta para os lados, segurando firme bem ao lado do meu rosto, enquanto se abaixa e aproxima os lábios na lateral da minha boca; na hora que sinto seu corpo colando-se em mim, seu peitoral pressionando os meus seios cobertos pela camisola, e o volume pesado e espesso pousando em sua plenitude entre as minhas pernas, balançando e com espasmos a cada vez que roça a glande grossa pela entrada ainda coberta, mas que consegue sentir completamente tudo, solto um gemido estrangulado, baixo, e sou recompensada com a pressão do seu quadril em um vai e vem moderado.

Sou surpreendida com sua boca procurando a minha, e, sem jeito, abro os lábios deixando que sua língua entre e me explore da maneira que preferir; arfamos juntos quando as nossas bocas se fecharam em sincronia e as nossas línguas se encontraram transformando tudo ainda mais pesado e ardente. O meu peito se infla tentando inspirar, enquanto seu beijo se torna mais carnal, visceral e sem cuidado. Seu peito desencosta um pouco e sua boca ainda colada a minha, me obriga a curva o pescoço para acompanhar o seu fervor indecoroso e delicioso.

Ofego e levo as mãos até os seus braços, apertando-o, me remexendo embaixo começando a mostrar a vontade despertada pelo beijo.

Nossas bocas se separam quando ele se afasta, deixando uma mordida tão forte no lábio inferior, que eu solto uma mistura de gemido e resmungo, mas logo sou desviada da dor de ter o lábio quase rasgado quando sinto sua barba raspar pelo meu colo, descendo para o meio dos seios guardados pelo fino tecido da camisola.

Abro os olhos e tenho a visão mais incrível do mundo; os olhos claros estão ainda mais brilhantes por causa do refletir da luz do dia. Os cabelos grandes espalhados e em desalinho, próprios de quem acabara de acordar, o deixam ainda mais arisco e com uma fisionomia deliciosamente primitiva e dominadora.

A VINGANÇA DO CAPO - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora