cap 51

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Lívia on
Acordei extremamente ansiosa e animada, corro para o banheiro, tomo um banho rápido, escovo meus dentes e vou até Cinco que ainda dormia.

Lívia- Cinco—Sussurro em seu ouvido.

Cinco- Só mais um pouco tá bom?—Ele se vira.

Lívia- Ok—Sussurro. Fico parada olhando para o teto pensando em como acorda-lo. Já sei!

Me levanto e fico em pé na cama, começo a pular.

Cinco- Lívia!—Ele joga o travesseiro em mim. Paro de pular e volto a me sentar—O que deu em você?—Diz me olhando. Dou um sorriso e beijo seu rosto—O que aconteceu?

Lívia- Feliz aniversário baby—Ele sorri.

Cinco- Tudo isso por que é meu aniversário?—O olho.

Lívia- Sim?—Ele se senta.

Cinco- Não vejo graça alguma em aniversários—Diz colocando a camisa.

Lívia- Pois deveria, é mais um ano de vida, conquistas, Decepções, aprendizados—Ele revira os olhos e assente.

Cinco- Se você diz—Volto a me deitar—Não vai se levantar?

Lívia- Não, vou ficar aqui mesmo—Volto a me cobrir.

Cinco- Está chateada?—Eu nego.

Lívia- Sendo sinsera, não, eu meio que já esperava por isso entao—Solto um leve riso.

Cinco- Me desculpa, eu realmente não gosto de aniversários—Eu assinto.

Lívia- Ei, relaxa está tudo bem—Ele suspira.

Cinco- Você tem certeza—Eu assinto—Vou confiar—Isso me fez rir. Ele beija minha bochecha e vai para o banheiro.

Fico ali deitada olhando para o teto, até que do nada Klaus abre a porta, o olho e ele vem até mim em silêncio.

Klaus- Você ainda não levantou? Esta maluca? Ele é seu namorado, e a festa desistiu?—Cinco aparece. Olho para Cinco e depois volto a olhar para o teto.

Lívia- Sim, eu desisti.

Klaus- O que você falou pra ela?—Ele vai até Cinco.

Cinco- Absolutamente nada—Ele vem até mim e se joga ao meu lado—Tá tudo bem mesmo?

Lívia- Sim, bom...—Me levanto—Preciso ir a escola, foi bom conversar com vocês. Feliz aniversário de novo, se presente está aí na gaveta. Klaus—Beijo sua bochecha—Até mais tarde.

Me teletransporto para a escola, não literalmente a escola, não posso ser vista me teleportando por aí. Assim que chego, entro bem de vagar, estava atrasada? Sim, mas meu plano para hoje era faltar por conta do Cinco, já que não vou mais, quem se importa?

A diretora vem até mim de braços cruzados.

Diretora- Lívia, está atrasada sabia?—Olho para o relógio.

Lívia- Nossa olha a hora, nem tinha notado—Digo ironicamente. Depois passo por ela e volto a andar.

Diretora- Lívia o que deu em você?—Diz segurando meu braço. Suspiro.

Lívia- Hoje é aniversário do meu namorado, mas aí lembrei, é aniversário do meu pai também. Ou seja, hoje é o pior melhor dia para mim—ela solta.

Diretora- Sinto muito o que houve com seu pai, mas isso não é minha culpa—Eu suspiro.

Lívia- Tá tanto faz, vai me deixar em paz ou não?—Ela arqueia uma das sobrancelhas.

Diretora- Lívia! Isso são modos?—Me viro para ela.

Lívia- Já ouviu falar em, fodasse?—Sua expressão se torna de irritada.

Direitora- Já pra detenção!—Diz apontando para o corredor. Forço um sorriso e vou até a sala de detenção.

Prof.Smith- E essa é...—Ela para ao me ver. Ignoro sua existência e vou para uma mesa no fundo da sala—Bom dia para você também Lívia.

Lívia- Estou de detenção, o que tem de bom hoje?—Ela balança a cabeça negativamente, vem até mim e me entrega uma folha.

Prof.Smith- Escreva com mil palavras, o que você fez de errado e pense nisso—Reviro os olhos.

Pego a folha e fico a encarando, eu estava com tanta raiva que meu sangue estava fervendo, estou tentando me controlar, mas não dá, sempre que é aniversário do Tony os espíritos que não faziam questão de aparecer para mim, ficam me infernizando, e dizendo que sou o rascunho do meu pai ou algo do tipo, e quem são esses espíritos? Bom, pessoas que ele matou obviamente. Ele quem mata e eu quem sofro a consequência.

Lívia- QUE INFERNO ME DEIXA EM PAZ!—Me levanto.

Prof.Smith- Lívia!—A olho.

Lívia- Me Desculpa, eu não consigo—Pego minha mochila e saio correndo em direção a porta de saída.

Diretora- Aonde pensa que vai?—Diz entrando em minha frente.

Lívia- Eu não consigo mais, eu não consigo mais aguentar isso—Digo chorando.

Diretora- Lívia, é só a detenção não uma sala de tortura—Diz me olhando.

Lívia- Eles ficam me culpando, eu não sou como meu pai, eu não sou eu juro—Ela se aproxima.

Diretora- Lívia está tudo bem?—Tapo meus ouvidos e me abaixo.

Lívia- Para por favor—Digo chorando mais.

Diretora- Lívia?—Ela se abaixa até mim.

Lívia- Eu não sou como meu pai, eu juro, eu não os matei, diz pra eles pararem por favor—Eu a abraço.

Diretora- Acho melhor ligar pra sua mãe—Eu não conseguia parar de chorar, e eles não paravam de repetir que eu era como meu pai e que era minha culpa eles estarem mortos.

A diretora foi bem gentil, ela me levou até a sala e ligou para minha mãe, ela estava tentando me acalmar e estava tentando entender o que estava acontecendo. Em alguns minutos minha mãe chega.

Helena- Liv espera no carro por favor—Eu assinto pego minha mochila e saio correndo, a cada passo que eu dou é um espírito falando em meu ouvido, esse é pior dia do ano. De todos os anos.

Assim que entro no carro coloco meus fones no máximo e fico de cabeça abaixada, porque já mais basta eu ter que ouvi-los, eu posso vê-los também.
Fico ali por algum tempo até que sainto algo encostando em meu ombro.

Lívia- ME DEIXA EM PAZ—Me afasto.

Helena- Liv, sou eu. Calma, respira fundo—Respiro fundo assim como ela diz, atrás dela estava um daqueles espíritos malditos, mas esse estava com o rosto deformado, que diabos o Tony fez com ele? Assim que o vejo me afasto mais um pouco—Ja entendi, vamos para a casa.

Eu assinto e volto para meu lugar, ela entra e vamos em direção a minha casa, eles pararam por aí? Não mesmo.

Espero que tenham gostado.

Com amor Lah ❤️

The Umbrella Academy FamilyOnde histórias criam vida. Descubra agora