Primeiramente, me perdoem a demora! Eu nunca fui assim mas foi meu aniversário na sexta hehehe então tava comemorando com os amigos esse final de semana foi muitoooo corrido eu prometo que essa semana eu volto a postar com mais frequencia! Me amem, não me abandonem pufavô!!
xero
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– Vejo que continua seguindo com a sua visita dominical – ela apenas sorriu enquanto assinava um documento que a enfermeira lhe entregara. – O médico passará no quarto do seu pai a qualquer momento – informou um pouco mais séria, olhando diretamente para mim. – É a sua esposa? É um prazer conhece-la – não parecia ser exatamente um prazer, ao menos não era o que ela demonstrava.
Sarah não respondeu e eu não me atrevi a corrigi-la, afinal de contas, se tudo corresse como ela planejava, eu seria a esposa em breve, tentei não me incomodar com as imagens de Pocah que surgiam em minha mente assim que a mulher disse "Sra. Andrade".
Ainda segurando em minha mão ela se despediu cordialmente da enfermeira e andamos por um corredor imenso. Caminhamos até metade dele, então Sarah parou aguardando pelo elevador, ela estava calada, imaginei o quanto aquilo era difícil para ela e mesmo assim insistia em se torturar, todos os domingos.
Até onde eu sabia, Sarah havia provocado o acidente do pai e, mesmo não acreditando em sua culpa, eu podia compreender o quanto ela sofria por estar ali. O elevador de paredes metálicas e sem espelho, abriu as suas portas nos deixando em outro corredor enorme. Caminhamos passando por portas brancas, algumas estavam abertas, permitindo que eu visse as pessoas que estavam internadas, sozinhas, ou com acompanhante, todas expressavam sofrimento, fiquei imediatamente angustiada. Olhando para Sarah percebi que a cada passo sua dor aumentava e a respiração ficava mais difícil, apertei sua mão, transmitindo-lhe força.
Paramos diante de uma porta, nela havia apenas uma pequena placa com a numeração 423, Sarah respirou profundamente e girou a maçaneta, entramos em um quarto pequeno, as paredes eram totalmente brancas, uma mesa ao canto e duas cadeiras, outra encostada na cama, localizada no centro do quarto, parei sem saber ao certo o que fazer. Na cama, um homem descansava, como se estivesse dormindo, haviam traços suaves, como os de Sarah. Eu estava tão chocada que praticamente não senti que minha amante havia largado a minha mão, ela caminhou lentamente até o leito do pai e parou, contemplou a figura naquele leito fazendo um esforço enorme para não chorar. Segurou a mão que descansava ao lado do corpo e ficou séria por infindáveis minutos, depois sorriu, um sorriso genuíno.
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Sempre foi você
FanfictionInspirado em uma historia cophine de 2017 Apenas para entretenimento dos leitores. Espero que gostem, sou apenas uma fã e não uma escritora.