Cap 133

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POV Sarah

Não existem palavras que consigam expressar o meu desespero quando vi Fiuk avançar e tocar Juliette, meus olhos ficaram cegos de raiva. Minha primeira reação foi avançar para abrir a porta e ir até lá matar aquele desgraçado, mas para a minha surpresa ela estava trancada. Trancada! Pensei que enlouqueceria, sacudi a porta com Bill logo atrás de mim com cara de espantado. Sim, ele também estava preocupado, claro que estava! Era Juliette lá com aquele estuprador filho da puta! Sacudi a porta com mais raiva.

Afastem-se que eu vou derrubar esta porra! – Arthur falou atrás de mim, não esperei dois segundos, saí da frente deixando meu irmão fazer o serviço, mas ele foi impedido.

Esperem! – Camilla gritou com os olhos colados na tela. – Ela tem uma arma.

O que você fez, Camilla? – meu coração acelerado tirava qualquer foco meu, como Camilla podia ter metido Juliette naquela merda toda?

Ela sabe se cuidar – minha secretária gritou de volta chamando a atenção de todos. – Juliette tem tudo sob controle.

– Você está louca! Arthur derruba logo esta porta – meu irmão avançou dando um pontapé violento, mas que não danificou totalmente a madeira, ele recuou se preparando para o próximo golpe.

– Sarah, espera um minuto, ela vai conseguir – Camilla segurou em meu braço e eu a afastei com força.

Ela está grávida, merda! – Gritei fazendo com que todos parassem para me olhar. Oh, merda! Todo mundo sabia daquele detalhe menos eu, o sangue borbulhou em minhas veias, eu não conseguia definir quem matava primeiro e a própria Juliette estava em minha lista. – Como você pôde armar isso tudo sabendo que ela está grávida? Como teve a coragem de arriscar a vida dela e colocar meu filho em perigo?

Sarah, Calma! – Arthur se colocou à minha frente. – Veja – apontou para a imensa tela instalada no quarto que ocupávamos.

Quase não consegui desviar os olhos de Camilla, eu queria poder colocar minhas mãos nela e isso não seria nada bom. Olhei para a imagem e vi o inacreditável, Fiuk estava caído na cama, o rosto sangrando e Juliette sobre ele, prendendo suas mãos com algemas. O que aquela louca estava fazendo? Não dava para acreditar que ela havia concordado com tudo aquilo. Como podia ser tão irresponsável? Arthur olhava a tela e me olhava, eu estava estática, ansiosa e nervosa, não queria Juliette nem mais um segundo naquele quarto, não dava para confiar.

– O que ela está fazendo? – Bill falou sem acreditar no que via.

– Juliette vai conseguir arrancar a informação do Fiuk – Camilla disse com bastante segurança. – E eu não coloquei o filho de vocês em risco, ela concordou comigo que Fiuk não falaria com tanta facilidade então juntas chegamos à conclusão de que teríamos que ir mais além do que vocês iriam – explica. – Eu conheço o Fiuk, sei que o seu maior desejo é também o seu maior pânico, nós vamos desestrutura-lo.

– Como? – Bill perguntou se interessando.

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