POV Juliette
De repente eu tinha consciência de que estava deitada e como a sensação de ter sido esmagada por um caminhão, até onde eu podia sentir tudo doía e eu não queria me mexer, apenas me concentrar para continuar respirando. Passei a língua nos lábios, precisava de água com urgência, minha garganta estava inacreditavelmente seca. Não tinha ideia de nada, onde estava? Que dia era aquele? Que horas eram? Eu estava em casa? Merda! Com certeza estava atrasada e Sarah me mataria, maníaca obsessiva por horário, uma boa terapia a ajudaria a superar este problema. Pensar em Sarah me fez puxar o ar com mais força e isso doeu, não uma dor normal por uma posição ruim durante a noite, mas uma dor forte e aguda, gemi involuntariamente, a ideia de uma dor anormal me fez buscar por algo que me levasse a razão e então lembrei. Como se estivesse sentada em uma sala de cinema 3D, vi todas as imagens passarem em minha mente... não foi um caminhão e sim um carro preto, a pancada, Carla...
– Não! – gritei apavorada e senti vários tipos de dores.
Senti a mesma dor aguda em minhas costelas, desta vez veio acompanhada de uma dor de cabeça incrivelmente forte e uma dor ardente no braço, sem contar que meu corpo inteiro parecia ter sido batido em um liquidificador e que todos os meus ossos estavam quebrados.
– Ju? – ouvi a voz doce e encantadora da mulher da minha vida e isso amenizou um pouco o meu desespero. – Está doendo? Onde? – ela estava angustiada, forcei meus olhos e os abri. Estava escuro, não o suficiente para me impedir de enxergar, havia uma luz fraca, vinda de algum lugar atrás de mim. – Ju, meu amor, fala comigo! – Sarah estava apavorada.
– Sarah, onde estou? – senti toda a fraqueza me dominando, ouvi a respiração dela ao meu lado, encontrei seu rosto e vi o pânico estampado naquele rosto lindo.
– No hospital – gemi mais uma vez aterrorizada. – Onde está doendo, amor?
– No hospital? – ela me olhou sem entender. – Porque? Como eu estou? – um pequeno sorriso torto se formou em seus lábios.
– Tá linda, como sempre e viva, que é o mais importante – fiz uma careta, e doeu. Muito! Para Sarah dizer aquilo a coisa não devia estar muito boa.
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Sempre foi você
FanfictionInspirado em uma historia cophine de 2017 Apenas para entretenimento dos leitores. Espero que gostem, sou apenas uma fã e não uma escritora.