Minha pele pegou fogo. Puta que pariu! O que ela faria comigo? Olhei em seus olhos tentando descobrir qual seria a brincadeira, Sarah apenas me guiou para dentro do quarto com a mão em minhas costas, fechando a porta atrás dela. Fiquei parada, aguardando, ela caminhou até uma pequena mesa com um grande vaso de flores que ficava encostada a parede, tirou o celular colocando sobre ela e depois se encostou me encarando, seus olhos me sondavam. Será que pretendia me matar de ansiedade? Fui até ela tentando acabar com aquela briga, minha amante não se moveu, toquei em seus seios e os acariciei, sentindo-os por cima da blusa social, ela continuou imóvel, atenta a meus movimentos. Me aproximei procurando seus lábios, ela não me impediu, também não contribuiu muito. "É essa a nossa brincadeira?" Resolvi ser mais atrevida, ainda com meus lábios grudados aos dela, desci minha mão até a beira da sua calça e forcei a entrada, foi quando ela reagiu, segurando minha mão.
– Sarah! – protestei, ela me afastou decidida.
– Você está bêbada – continuava olhando nos meus olhos fixamente, era isso, ela me deixaria sem sexo, a minha decepção foi imensa.
– Não estou bêbada, apenas... Alegre – ela sorriu torto, não era o seu sorriso habitual, era um sorriso chateado... – Não estou bêbada o suficiente para não saber o que fazer na cama e você não se importou com isso quando me levou para aquela sala escura lá na boate.
– Você está bêbada o bastante para tirar a calcinha e se exibir – praticamente cuspiu as palavras, sua raiva havia voltado com tudo. Merda! Nós iríamos brigar.
– Eu não estava me exibindo, estava dançando.
– Claro! Sem calcinha e dançando sensualmente, talvez você esteja suficientemente bêbada para não ter notado os caras que estavam por perto, talvez não tenha percebido também que estavam prontos para tocá-la quando resolveu ir ao banheiro, Juliette, agora me responda: para que você tirou a calcinha? – quase gritou, no entanto conseguiu conter as palavras deixando que saíssem trituradas pelos seus dentes trincados.
– Eu não tirei a calcinha – rebati. – E não vi que tinha alguém perto de mim, quer dizer, a boate estava cheia, daí até alguém tentar me tocar.
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Sempre foi você
FanfictionInspirado em uma historia cophine de 2017 Apenas para entretenimento dos leitores. Espero que gostem, sou apenas uma fã e não uma escritora.