Cap 151

1.2K 144 69
                                    

Oi meus amores!!! Voltei, foi bem rapidinho!!! Fim das cartas hehehe

Um monte de gente gostou, um monte de gente ficou puta cmg kkkkkkkkkkkkkkkkkk poxa, eu demorei viu pra criar as cartas, procurei selos dos países pra ficar bunitim, pra caprichar nos detalhes e vcs brigam cmg... kkkkkkkkkkk

No fundo eu sabia que algumas pessoas nao iam curtir, mas tudo tem um porque nessa história e vcs já viram que foi uma forma de eu contar que elas precisaram partir, não se esqueçam que somos sariettes então nunca se sabe se ta tudo bem 100% né? kkkkkkkkkkkkkkkk brincadeira, ta tudo bem sim. Chega de cartas, voltamos a programação normal!

Mais alguns capítulos pro fim, continuem cmg!! Amo vcs! <3 

***********************************


Três anos depois...

Deitada na rede eu podia ouvir o som do mar lá embaixo. Eu não via a praia, mas podia fechar os olhos e ver suas areias brancas brilhando com a luz da lua cheia que nos presenteava naquela noite escura. No alto do morro pouco podíamos perceber do que acontecia na cidade, apenas um poste iluminava o caminho que dava acesso à imensa escadaria que nos levava até a segunda praia.

Morro de São Paulo, Brasil, Bahia. Este era o nosso lar nos últimos oito meses e eu amava a forma como fomos capazes de mudar as nossas vidas.

Na varanda imensa de madeira que circulava todo o andar superior da nossa casa, nos dando uma paisagem de 360 graus daquele ambiente adorável, eu podia ouvir o riso infantil da nossa pequena Lua. Podia até imaginar os cachinhos dourados caindo em sua testa e a mãozinha retirando-os com impaciência.

Ela parecia tanto com a mãe! Principalmente com aqueles olhinhos com o mesmo tom verde que eu tanto amava. Sarah estava com ela, brincando de casinha na cozinha do andar de baixo.

A cidade era tão pequena que podíamos conhecer cada pessoa que ali habitava, mas como aquele lugar era o paraíso, o lugar fervilhava de turistas o ano todo. Eram tantos e ao mesmo tempo que o nosso trabalho nunca cessava.

Se me falassem isso há alguns anos atrás, eu jamais acreditaria que Sarah largaria tudo e viveria só dos seus rendimentos. Claro que não! Ela era uma CEO nata, mesmo não estando mais à frente das empresas do seu grupo, estava sozinha construindo o seu próprio império.

– Ju, conseguiu? – Ela gritou lá de baixo.

– Mamãe, conseguiu? – Lua sempre repetia o que ela dizia, o que me dava muita dor de cabeça, pois Sarah as vezes soltava algum palavrão e ainda dizia que as coisas feias que a menina dizia tinha aprendido comigo. Como pode?

– Ainda não, chamou duas vezes, mas ela não atendeu. Quer subir?

– Não – Lua gritou de lá.

– Está na hora de uma linda princesa dormir – brinquei dando um sinal a Sarah de que ela precisava manter os horários da menina.

– Não, quero falar com a tia Carla.

– Amor, está na hora! – Alertei.

– Estamos subindo.

Ainda ouvi a malcriação de Lua, mas logo depois seus pequenos pés batendo na escada que dava acesso ao andar de cima foi ouvido. Com um click no computador em meu colo tentei chamar mais uma vez, nada. Ninguém atendeu.

– Diga boa noite para a mamãe! – Ouvi a voz de Sarah antes mesmo de vê-las entrando na varanda.

– Boa noite, mamãe – a voz infantil e doce da minha linda filha fez o meu coração inchar. Talvez nem todo mundo tenha noção do que é para uma mãe ouvir o seu filho olhá-lo com atenção e te chamar de mãe, todas as vezes me emocionava.

Sempre foi vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora