Cap 153

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Demorei eu sei... to com dó de encerrar hihihi enfim tem que fazer o que precisa!!!

Esse é o penúltimo capitulo da nossa fic... o proximo a gente fecha a historia!

beijossss x

P.S.: Sim, teremos sariette feliz no final

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Claro que Arthur não esperaria mais do que algumas horas para saber se realmente seríamos papais, ele passou o dia inteiro me ligando e eu não o atendi. O resultado estava em minha mão, mas eu não entendia, se meu anticoncepcional estava em dia como engravidei? Nem a médica conseguiu me explicar. Eu estava feliz, no entanto confusa, com medo, insegura, enjoada e com fome, sem contar o sono que não me largava, fiz questão de me dar o dia de folga. Arthur que se virasse por lá, eu precisava andar e reagrupar todos os meus pensamentos então dirigi até o Ibirapuera e caminhei por quase duas horas.

Comi pipoca, conversei com algumas babás que estavam por lá com suas crianças e comecei a me acostumar com a ideia, eu gostava. Ser mãe nunca foi um dos meus maiores desejos, afinal de contas eu amava viajar, explorar lugares desconhecidos, me aventurar, e convenhamos, um filho não me permitiria nada disso por um tempo, pelo menos não se eu quisesse ser realmente mãe...

Se era para engravidar, então que fosse com tudo o que eu tinha direito. Levantei determinada a encarar os fatos e aproveitá-los, dirigi até uma lojinha que eu conhecia muito bem e comecei a procurar por alguma coisa que pudesse surpreender o meu marido. Claro que eu precisava dizer a ele que seríamos pais, porém também precisava lembrá-lo que continuaria sendo mulher, dava para haver um equilíbrio.

Juliette tinha dois filhos e continuava sendo o centro das atenções da Sarah, então eu não podia fraquejar. Almocei uma saladinha com grelhado, não dava para vacilar com o peso, depois procurei por mais algumas coisinhas e voltei para casa com várias caixas de presente. Arthur já estava lá quando eu entrei, ele andava agitado pela sala, falando alto com alguém ao telefone. Quando finalmente notou a minha presença parou me observando.

– Ela chegou, falo com você depois – e desligou apressadamente. – Onde você estava? Liguei para você o dia todo.

– Calma! Eu precisava de um tempo.

– Por quê?

Observei meu marido e a decepção em seu rosto, ele realmente queria aquele filho, o que me fez mais feliz. Mesmo assim, Arthur merecia um susto.

– Com licença, Arthur, eu preciso de um banho e descansar.

– Thais, onde você estava? O que aconteceu, espere... – me desvencilhei e praticamente corri até o banheiro, me trancando nele com sacolas e tudo.

Arthur ainda me seguiu sem tentar me deter, enchi a banheira e me permiti relaxar em um longo banho cheio de espuma e aroma delicioso. Esfreguei cada pedacinho do meu corpo me dando conta de que o enjoo tinha desaparecido. Sorri satisfeita. Saí do banho e após me secar comecei a passar todos os hidratantes recomendados para evitar estrias e ressecamento na pele. Só depois que imaginei ser um tempo perfeito para torturar o meu marido, saí do banheiro, ele estava no quarto, sentado na cama e me observando. Fui até o closet, escolhi um vestido amarelo, sapatilhas e saí sem me importar com Arthur, eu estava faminta.

– O que vai fazer?

– Jantar – falei sem lhe dar muita importância.

– Agora? Ainda está cedo!

– Eu estou com fome.

– Amor? Para um minuto – Arthur me segurou pelo braço me impedindo de ultrapassar o corredor que nos levaria de volta a sala. – Deu negativo, não foi? – Não respondi, encarei seus lindos olhos verdes e me concentrei em não rir. – Olha, eu sei que ficamos muito empolgados... Nossa, eu quero muito um filho! Mas, Thais, se não foi agora e você quer muito também, podemos tentar, vamos praticando – ele encostou em mim, mas eu me desvencilhei com facilidade. – Thais!

Sempre foi vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora