Aff eu to muito boazinha hoje com vcs!!! Mais 2 capitulos pra vcs dormirem felizes.
Um xêro!
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Levei algum tempo até que meu corpo descongelasse e corri para trancar a porta, eu estava ofegante mesmo sem fazer esforço algum. Minha garganta estava inchada e meu coração acelerado, eu não sabia o que fazer nem a quem chamar. Sentei de frente ao computador que o agente operava e comecei a buscar pelas imagens da sala e o que vi me deixou chocada, a troca de tiros foi imensa. Eles corriam para se defender e atingir o adversário, vi um dos nossos agentes no chão, sangrando, o outro a poucos metros, sem poder ajudá-lo, aguardando a melhor hora para agir. Segurei meu telefone com força. Não podia chamar a polícia, ou podia? Preferi optar por Bill, ele saberia o que fazer, então mandei uma mensagem...
"O QG foi invadido, homens feridos, venha rápido".
Fiz o mesmo com Sarah, encaminhando a mensagem e aguardei assistindo a batalha que mais parecia uma cena de cinema. Sofri a cada bala, senti dor ao ver que os agentes que me defendiam foram atingidos e agradeci quando os dois homens também foram e a chuva de disparos deixou quatro pessoas estendidas no chão. Ninguém mais atirava ou reagia, o silêncio continuava e eu não sabia se era porque eu não tinha o áudio da sala ou se as armas tinham silenciadores, ou se era porque o QG era protegido, como o quarto do pânico, selada por dentro sem permitir que nada saísse ou entrasse quando suas portas estavam lacradas. Fiquei um tempo incontável observando a cena e então percebi que um dos nossos agentes se movia lentamente sem conseguir grande sucesso, ele estava vivo. Meu Deus! Eu não podia ficar lá dentro protegida enquanto aquele homem precisava de socorro. Foi pensando assim que destravei a porta e corri para fora, a cena da sala era indescritível, tudo fora do lugar ou atingido. Havia sangue no chão e respingado em algumas paredes, tudo o que uma imagem preta e branca não conseguiam captar de mais terrível, que era o vermelho do sangue jorrado.
Passei pelo primeiro agente, ele estava muito quieto. Abaixei-me sobre ele para checar sua pulsação e só então percebi o quanto eu tremia. Ele ainda estava vivo, mas precisava de cuidados o mais rápido possível, pelo que conhecia do Bill o socorro já estava a caminho. Fui até o outro, o que tentava inutilmente levantar.
– Calma! Eles já estão chegando – minha voz também estava fraca e trêmula, eu não sabia se podia tocá-lo, se podia levantá-lo, tive medo até de respirar.
– Fuja daqui Juliette – ele disse com a voz tão fúnebre que senti tudo em mim tremer. – Fuja.
Eu não podia sair e deixá-los sozinhos, Bill e Sarah sabiam que precisávamos de ajuda e com certeza já estavam a caminho, fugir seria loucura. Mesmo assim eu levantei com o corpo todo em alerta, mas o que aconteceu acabou tirando o meu chão, não sei quanto tempo levou até que eu entendesse a cena a minha frente. Pocah estava em minha sala, em sua mão uma arma, meus olhos conseguiram capitar a imagem e rapidamente meu cérebro entendeu a mensagem, havia um silenciador, que ótimo! O principal não foi Pocah e a sua arma, mas sim quem ela segurava a sua frente como um escudo... Thais estava lá com ela, presa pelo pescoço, o braço de Pocah quase a estrangulava e com a arma apontada para sua cabeça. Que grande merda! Como eu disse, o tempo parecia passar em câmera lenta, os dois agentes que ficaram para fazer a defesa da casa estavam no chão, atingidos e sangrando, minha amiga estava presa e sendo ameaçada por uma pessoa que eu bem sabia não estar em seu juízo normal, se é que ela já esteve algum dia.
– Juliette! – Sua voz doce e educada não existia mais, era apenas um sussurro afiado e cortante. – Que cena horrível, não?
– O que você quer, Pocah?
Em poucos segundo um mundo passou em minha mente. Pocah, Thais, os agentes, Sarah, eu... meu filho. Merda! Meu filho! Não! Não! Não!
– Chega a ser irônico você me perguntar o que eu quero – ela riu de uma forma bestial. – Eu não preciso mais de você!
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Sempre foi você
FanfictionInspirado em uma historia cophine de 2017 Apenas para entretenimento dos leitores. Espero que gostem, sou apenas uma fã e não uma escritora.