Cap 154

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A todos vocês que chegaram até aqui, eu quero agradecer de coração por todas as mensagens, todas as vezes que vocês brigaram comigo, todas as decidas da montanha russa e agradecer aos que tiveram paciência pra esperar ela subir!!! Eu espero que vocês gostem do final dessa lonnnnnnga historia que eu trouxe pra vcs com muito carinho.

Demorei pra voltar porque não queria me despedir kkkk mas precisamos disso.

Eu amo todos vcs mto daqui até a lua!!! Obrigada por me esperar, pela paciencia. Eu espero que gostem!

Um beijo enorme e boa leitura! <3



POV Juliette

Já estávamos por um bom tempo no avião o que não era nada fácil com duas crianças, não que não tivéssemos costume ou que fosse desconfortável, já que Sarah, preferiu alugar um super espaçoso para fazer a nossa viagem de volta para casa. Sim. Estávamos voltando para São Paulo e meu coração não aguentava mais de tanta ansiedade. Mas viajar com duas crianças como os nossos filhos era realmente algo que nos consumia, Lua não parava de reclamar do quanto era chato não ter o que fazer dentro da aeronave, apesar de todos os brinquedos para entretê-la. No Brasil tínhamos três funcionárias que se revezavam nos dias e horários das crianças, porém não podíamos levar todas conosco e escolhemos Hannah por dois motivos, ela era atenciosa, além de já estar familiarizada com nossos filhos, e falava espanhol, o que facilitava muito na comunicação.

– Não quero mais assistir desenho – minha filha fez birra, cruzando os bracinhos no peito e exibindo uma linda careta de desagrado.

Sarah tirou os olhos da tela do computador, onde analisava diversas planilhas e sorriu. Ela nunca se incomodava com as malcriações da Luazinha.

– Você puxou a sua mãe! – estreitei os olhos enquanto segurava Ralph nos braços. – Sempre muito ansiosa e sem paciência.

Justamente naquele dia nosso pequeno Ralph resolveu ficar indisposto, dois dentinhos saíram ao mesmo tempo, o coitadinho chorava muito, não queria comer e nem dormir. Eu achava que avião o estava incomodando um pouco também, eu mesma enjoava algumas vezes imagine uma criança de quase um ano?

– Quer que eu segure ele, amor? – Sarah perguntou pela milésima vez.

Ela não estava aborrecida com o choro, apenas apreensiva quanto ao estado do filho, mas eu não queria atrapalhá-la, minha mulher realmente precisava estudar aquelas planilhas.

– Não precisa, Hannah está trazendo um pouco de chá. Logo ele se acalma, eu vou para cabine... Luazinha, mamãe vai para o quarto, qualquer coisa peça a Hannah e não a sua mãe, entendeu? Ela precisa trabalhar.

– Mamãe me ajuda – ela disse com aquela voz de quem sabia conseguir tudo da mãe.

– Mamãe não! Hannah! Entendeu? Ou não vai poder comer o biscoito que fizemos ontem para levar para tia Carla – ela fez cara feia e voltou a sentar como se estivesse muito contrariada.

Sarah me lançou um olhar de repreensão. Claro! Ela não gostava quando eu obrigava a nossa filha a não ficar atrás dela para tudo, dei de ombros e resolvi a ignorar. Ela precisava entender que Lua não podia ter tudo, tinha até medo de pensar no quanto ela estragava a menina. Mas minha esposa nunca contestava as minhas ordens, principalmente as relacionadas aos nossos filhos. Ótimo! Hannah chegou com o chá, testei a temperatura e fui em direção a cabine de casal. Sentei na poltrona confortável e aconcheguei Ralph para que ele começasse a tomar o chá, eu sabia que o acalmaria. Antes de finalizar a mamadeira já estava dormindo, um alívio! Fui até o pequeno berço posto estrategicamente na cabine, o acomodei, me certifiquei de que ele estava muito bem aquecido e imediatamente me senti relaxar. Ainda restava Lua, que precisava de entretenimento urgente antes que começasse a fazer mais birra e atrapalhasse Sarah. Voltei para onde elas estavam.

Sempre foi vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora