Planos

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Kei inclinou-se para si sobre os travesseiros e embaixo do seu corpo. Segurava as mãos de Kei e beijava sua nuca, Kei gemia nos lençóis e mordia-os. Enji estava metido até a base no garoto, ambos arfavam e o homem mais velho colou o peito nas costas de Kei arremetendo com menos distância e mais lentamente. Ouvia as peles batendo uma na outra.

— Ah… ah… ah… — Kei gemia no meio da tardezinha. Enji conseguiu sair do trabalho mais cedo e foi direto para o seu passarinho.

Enji mordeu a orelha dele e puxou, Kei contraiu mais a bunda e a excitação do mais velho aumentou ao ter o pau apertado. Lambeu a orelha dele ainda entre os dentes, soltou uma das mãos, agarrou o queixo de Kei e o beijou com boca aberta. As línguas quentes enquanto gozaram. Desgrudaram os lábios apenas depois.

O homem continuou dentro do loiro, aproveitando os ecos do prazer ao mesmo tempo que recuperando a respiração enquanto a de Kei subia e descia e suas pernas haviam desistido. Encheu Kei até a borda. Enji inspirou fundo o perfume dos cabelos loiros, voltou a beijar sua nuca e os beijos caminharam de volta para a orelha.

— Já tem um dia para sairmos. — Enji sussurrou de olhos fechados ainda beijando a orelha de Kei.

— Já? — O loiro se recuperava e pôs a mão livre na nuca de Enji. Virou o rosto para ele ter um acesso melhor a sua orelha e rosto.

— Semana que vem. — Mordeu a orelha. — Quinta-feira. Está feliz?

— Estou, estou. — Kei sorriu e abriu a boca para a de Enji. — Meu sonho de infância realizado. O que meu rei não consegue fazer?

Enji já sentia-se meio duro dentro de Kei como se fosse um adolescente no auge dos seus hormônios. Kei também sentia o pau dele endurecendo, começou a mexer-se para cima e para baixo lentamente.

— O que há que meu rei não consegue fazer? — brincou.

Ergueu o loiro para que ele ficasse de quatro ainda grudado no calor da sua pele.

— Vai ver que não há nada que eu não consiga fazer com você.

Queria ouvi-lo quase gritando e babando nos lençóis pela boca e pelo pau. E Kei fez exatamente isso, mas não antes de secar as bolas de Enji completamente.

Kei agora assobiava feliz mexendo no celular, seu assobio parou por um instante ao ler a tela, então voltou a assobiar a canção feliz.

— Venha dormir. — Enji o puxou pelo braço ao sentar na cama depois do banho. Kei continuava pelado como na hora que pararam de fazer amor.

— Sim, meu rei. — Kei deixou o celular na mesinha de cabeceira e se deitou sobre Enji.

O aparelho vibrou mais uma vez, Enji olhou-o desconfiado, Kei vivia muito mais no celular do que o normal ultimamente e não saía do apartamento para nada. Tudo podia ser feito online.

O loiro já ressonava sobre o seu peito abraçando-o, já havia se acostumado a tê-lo dormindo agarrado a si, nos dias em que dormia sozinho sentia esse vazio estranho que há anos nem sabia que existia. Enji tinha um braço em volta das costas do garoto e outro na sua bunda. As manias horríveis que Kei deixava em si. Sua mão era maior que a nádega dele, porém sentia que ela ficava mais confortável ali. Perguntou-se como Kei dormia sozinho, parecia impossível que ele ficasse esparramado na cama quando se apertava tanto contra seu rei, e nesses tempos estava muito mais. Somente a proposta que fez foi capaz de convencer o garoto a sair do apartamento.

Seria bom para seu passarinho sair um pouco.

Mais um capítulo novo! Um leve hot para amenizar o clima de desgraça e dor dos últimos capítulos. Mas não pense que as atualizações de hoje acabaram! Tem mais!
O que acharam do capítulo? Deixem seus comentários, críticas, teorias e elogios.
Até daqui a pouco!
Bjinhus!

O Rei E O PassarinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora