Sequestro

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O segurança abriu a porta do carro para Enji.

— Não vai dizer nem um bom dia? — o motorista perguntou olhando pelo retrovisor. Mas a voz era aguda demais para um homem.

Enji olhou transtornado para quem deveria ser seu motorista e para o segurança no banco do passageiro que consternado já avançava sobre a mulher. BAM!

O segurança recuou gritando, a porta do passageiro foi aberta por alguém de fora que o puxou e jogou no chão pelo colarinho. Esse alguém sentou no banco do passageiro e outra pessoa também entrou no carro pelas portas traseiras.

Enji tentou destravar as portas ou abaixar os vidros para sair, a mulher só teve que apertar em um botão do painel do carro.

— Não vai a lugar nenhum. — ela tinha um sorriso divertidamente psicopata.

— Parado. Qualquer gracinha eu atiro. — O homem que entrou nos assentos de trás era careca e tinha marcas de queimadura recentes no corpo. Apontava uma arma para Enji.

— O que vocês querem? — Não fez nenhum movimento brusco enquanto seus olhos procuravam o outro segurança. Encontrou-o desmaiado do lado de fora também.

A mulher que era loira por baixo do quepe de motorista abaixou o vidro da sua porta enquanto manobrava o carro e disse feliz para o segurança sangrando no chão do estacionamento:

— Isso é um sequestro! Avise os parentes! Se avisarem a polícia, ele morre!

— Que plano idiota. — o capanga do lado do passageiro falou. Enji viu o cintilar de piercings na orelha completamente tatuada dele.

Capítulo curtinho, pessoal.
O que acharam? Deixem seus comentários, críticas, teorias e elogios.
Até amanhã.
Bjinhus!

O Rei E O PassarinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora