Acaso Parte l (Concluída)

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Anny narrando...

           Fiquei olhando aquela mensagem sem saber o que fazer, poderia ser ele mas como ele conseguiu meu número, assim como poderia ser o Murilo querendo jogar comigo então melhor não responder,  bloqueei o número e virei para o outro lado  fechando os olhos.

            Minha noite foi bem agitada com sonhos estranhos, corri a noite toda de um homem que eu não consegui ver o rosto mas no fim o Eduardo estava lá para me ajudar.

          Acordei mais cedo que o normal, e mesmo sabendo que o Jean não iria está na academia para me ajudar eu resolvi ir, tô precisando de algo para extravasar e tirar o foco de coisas que não são importantes na minha vida.

          Depois de fazer até mais do que minha série de exercícios e agradecer por não ter encontrado o infeliz aqui eu vou pra casa tomar um café para ir trabalhar.

          Cheguei no trabalho com uma pedra de gelo no estômago, sabe aquela sensação que você sente quando está assistindo um filme de suspense, era exatamente isso que eu estava sentindo agora, como se em cada canto desse lugar eu fosse ser surpreendida por ele com acusações .

          Deixei minhas coisas em minha mesa e fui até o banheiro rapidinho antes de começar meu horário, quando sai o primeiro rosto que eu vi foi o dele que me olhava como se quisesse me matar, um olhar frio amedrontador, tem alguma coisa diferente no seu olhar eu só não sei o que é ao certo.

          Ergui minha cabeça e sai dali mostrando a ele que sua presença não me causava medo nem me incomoda, ao menos foi isso que eu quis que ele pensasse não quero da o poder dele controlar meus sentimentos.

          Passei direto sem o dá atenção, e foi isso que eu fiz durante todo o meu dia, o seu José sempre vinha saber como eu estava, achei muito legal a sua preocupação comigo e isso me passa um certo conforto.

             A Tereza não veio trabalhar hoje pois ela tinha o dia todo de médico então foi um tédio.

             Eu já estava de saída quando meu celular apitou mostrando uma nova mensagem de outro número desconhecido e isso é um saco.

            °Vai me negar a voz mesmo, pensei que tivéssemos nós dado bem na cama.

            Odeio essas coisas, porque não fala seu nome na mensagem mas não fica com essa brincadeira de criança, não sou obrigada a entrar nessa brincadeira sem graça, bloqueio novamente o número não sou obrigada.

            Quando deu minha hora fui logo saindo, não quero ter a infelicidade de cruzar com ele no estacionamento.

            Cheguei em casa morrendo de fome, fiz um sanduíche rápido e comi com um copo de suco de maracujá.