Anny narrando...
Ele saiu e eu subir feito uma louca, inventei mil coisas pra o meu pai para eu pode sair sem ele do meu lado.
Quando eu disse que iria em casa pegar roupa ele queria me levar mas eu avisei que não precisava porque antes ia passar na casa da Tereza que me ligou falando que queria conversar conversar comigo urgente.
Calcei uma sandália rápido e desci, sai pela outra porta pra minha mãe não me ver e fui pro fim da rua e lá estava ele encima da moto conversando com uns meninos, quando ele me viu abriu o maior sorriso e eu fechei minha cara, parei do seu lado de braços cruzados.
- Pronto já estou aqui como o chefe exigiu ( ele fez o toque com os meninos que saíram na hora, não estava pra brincadeira e não estava nem aí prós seus seguranças, ele se arrumou na moto e me entregou o capacete)
- Sobe aí ( olhou pra minha roupa) de vestido ( bufou e eu peguei o capacete rápido sem da ousadia pra sua neura, eu lá sabia que ele tava de moto, subi com um pouco de dificuldade mas subi) segura ( ligou a moto e saiu da li como um louco)
Por um momento nem me importei por está saindo com o dono de tudo isso na garupa da sua moto, tinha pessoas indo e vindo que não fizeram a minina coisa pra esconder que estavam vendo, mas sei que eles não fazem fuxico por conta do Eduardo ser quem ele é, mas eu não duvido que exista um que não se importe com isso e acabe ferrando minha vida mais do que o que já está.
Assim que ele parou a moto enfrente a sua casa eu desci, os seguranças estavam do outro lado da rua eu nunca entendi isso, raramente eles ficam aqui.
Ele desceu com toda calma do mundo e eu só queria acabar com a cara dele de unha, olhar pra me lembra das suas atitudes de ontem e isso sobe um nò em minha garganta.
Bateu no bolso a procura de alguma coisa mas sei que aqueles movimentos lentos eram pra mexer comigo, ele faz a burrada dele e ainda quer testar minha paciência.
- A noite foi muito boa, não tá tendo força nem pra encontrar uma chave (ele olhou pra mim arqueado a sobrancelha até que mostrou a chave em sua mão, tomei logo e fui abri)
- A noite não mas minha manhã e tarde de ontem foram maravilhosas ( falou perto do meu ouvido, me arrepiei toda com aquela voz grossa)
Consegui abri e fui entrando sem esperar por ele,não sei o que ele foi fazer mas demorou um pouco a entrar subi pra poder juntar minhas coisas que são importantes pra mim.
Ouvi os passos pelo corredor e logo depois ele estava na porta do quarto com o copo em uma mão e na outra um dos comprimidos, voltei minha atenção para o que eu estava fazendo.
- Deixa essas coisas aí e vamos conversar Anny (não respondi, eu iria conversar com ele mas depois que minhas coisas estivessem arrumadas, ele veio em minha direção na maior calma do mundo segurou nós meus pulsos com delicadeza e me virou pra ele) amor vamos conversar por favor (olhei em seus olhos que tinham súplica)
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Acaso Parte l (Concluída)
RomantizmEduardo Castelli,32 anos dono do Vidigal uma das maiores favelas do Rio de janeiro, preso por 5 anos injustamente acusado da morte do irmão mais velho, sem cumprir nem metade da pena ele consegue liberdade por falta de provas, ele da Ary franco jur...