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Edu narrando...


               Cheguei na casa do otário como um raio, porra eu sabia que hora ou outra isso ia acontecer só que ele não acreditou e só começou a andar com as putas pra todo mundo ver.
                Não tiro a razão dela não nessa porra, quem ia gostar de ver seu marido com várias por aí, até mesmo pelos lugares que ele leva a Natália, se foder cuzão.
                Entrei e vi várias coisas pelo chão todas quebradas, inclusive a tv que ele tanto se amarrava, a coitada tá em pedaços igual a ele.
                Cabeça baixa apoiada nas mãos, e braços apoiados nos joelhos, sem camisa cortes espalhados pelas mãos e braços.
                 - Que porra foi essa Digo ( entrei chutando coisas pelo meu caminho) ficou dói ou o que?
                - Doido uma porra, tu não ouviu o que eu falei não ( o cara tava um caco)
                - Novidade pra mim não foi ( bati a real mesmo) ela demorou a fazer isso, porra vacilão levou a puta em um dia cheio do caralho, tua sogra no hospital queria o que ( abri os braço e ele olhou pra mim)
                - Foi tua mulher, aquela mina é muito fresca ( fui pra cima dele)
                - Fresca o caralho, vai colocar a culpa na Anny por traição sua, assuma seus b.o ( ele ia levantar mas meti o empurrão e ele caiu outra vez no sofá)
               - A Natalia não ia fazer uma coisa dessa se não tivesse alguém no ouvido dela não, mó perturbação agora.
                - Perturbação fez sua puta quando convidou aquela amiga pra subi em você deixou ( coloquei o dedo em seu rosto, respeito gera respeito ele começou então agora aguente) se a Anny nao voltar pra mim vou cobrar das duas, e se você entrar no meio vai ser cobrado também ( deu o impulso e veio tentar me peitar)
                - Vai ser assim agora, atrapalhar nossa amizade por buceta ( não contei conversa meti logo o soco, mas a porra ainda tava muito doido, caiu no chão parecendo um saco de batata)
                - Tu respeita a minha mulher filho da puta, ela não é nenhuma puta que tu pega por aí não, como a que tava ontem, se você não respeita a mulher que tinha em casa porque ali é uma mulher de verdade, respeita a minha ( ele balançou a cabeça segurando o queixo)
             - O que foi isso irmão tu me bateu, cadê a irmandade carreguei sua favela nas costas enquanto tu tava na tranca e é assim que me agradece.
            - Agradeci te pagando, tá  aí montado na grana porra não te devo nada não pra você vim ofender minha mulher e eu deixar por isso mesmo, ficou ofendido por conta de puta mas me ligou quase chorando porque a Natália foi embora, agora você vai lá e chama a mina e manda ela segurar seus b.o pra ver se ela vem ( fiz não com o dedo) vem não ela só que a parte boa, porque lavar, passar e cozinhar ela não vai querer principalmente quando ela levar a primeira ponta como a Natália.
              - Passa na cara irmão pode passar, tu tá assim agora mas já vacilou pra caralho não venha da um de santo ( tentou levantar mas caiu denovo)
              - Nunca tinha batido no peito pra chamar outra de mulher, a Fabiana só assinou aquele papel por nunca coloquei esse título nela, a Anny é diferente ( olhei pra ele e vi que não valia a pena brigar com ele naquele estado, não sei nem se vai lembrar disso amanhã) fica aí na sua toma um banho e dorme ( confirmou com a cabeça sei que ele tá fodido)
                - O que eu vou fazer se a Natália não voltar, porra ela é minha mulher ( abaixou a cabeça)
                - Vai aceitar, caso realmente queira ela de volta mostrar que mudou de verdade e começa a colocar juízo nessa cabeça sua e ver que merece tá com você agora no topo... Agora eu vou ali tentar arrumar o que a filha da puta daquela mina fez ( sai o deixando lá no chão)
             Deixei a ordem pra não permite a entrada de ninguém, sei que agora ele vai apagar alí mesmo e vai ser ótimo e disso que ele tá precisando, uma boa noite de sono e um banho depois ele vê o tamanho do estraga.
              Meti o pé pra farmácia, essa dor de cabeça não passa e sei que lá tem dois remédios que eu preciso, aspirina e Anny, na verdade acho que só a Anny vai consegui fazer essas dor ir embora.
              Parei a moto vendo o movimento por ali, domingo fim de tarde a molecada jogando bola no meio de rua enquanto algumas senhoras estavam sentadas em cadeiras de balanço em sua porta, tudo na tranquilidade como eu gosto, do outro lado da rua os meninos que coloque pra cuidar da Anny, queria saber caso ela saísse.
             Entrei e dei logo de cara com a mãe dela, uma negra muito bonita jovem nem parece ter dois filhos, foi dali que a Anny herdou aquele corpo perfeito só não o tamanho, minha Anny é pequena mas é perfeita pra mim.
               - Boa tarde ( cheguei na educação, ela já me olhou estranha sei que é pelo fato de nunca aparecer por aqui sempre mando os meninos)
               - Boa tarde senhor Eduardo em que posso te ajudar (tinha um certo medo em sua voz)
                - Só o Eduardo por favor (tentei ficar o mais amigável possível não tô aqui pra assustar ninguém)
                - Descul (antes mesmo dela terminar eu ouvi a voz que eu queria e a vi entrando por uma porta pequena)
               - Mãe esse eu vou ficar pra mim (quando ela me viu paralisou segurando a barra de um vestido longo que estava longe demais pra ela, seus olhos viajaram de mim para a sua mãe que a olhava com um sorriso de orgulho nós lábios)
              - Boa tarde (mais uma vez fui educado cumprimentando agora a Anny, ela pensava que iria rejeitar minha ligação e ficar por isso mesmo, não)
    

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora