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Anny narrando...

           Não sei o que acabou de acontecer a alguns minutos atrás, o Eduardo me levou a loucura pra depois vim me pedir uma coisa escrota e não ter como eu falar não, me senti usada legal tanto que quando recuperei um pouco da minha sanidade me enfiei debaixo desse edredom e não quero mais sair, ele foi tomar banho insistiu pra eu ir com ele mas não fui tanto pela raiva dele e de mim por ser otária tanto por minhas pernas que estão parecendo gelatina recém saída da geladeira.
          Verdade que eu nunca cheguei a marcar  esse encontro com as meninas, falei mais por conta do Digo, queria mostrar a ele que não é somente ele que tem seus programas fora do casamento, eu acho suas atitudes machistas incabíveis só ele pode e não é bem assim que funciona não, claro que a Natália não vai se rebaixar e agir como pessoas da laia dele e de quem ele pega, mas mostrar a ele que você é foda e quem está perdendo é ele não custa nada e de quebra ela ainda se distrai conversando besteiras comigo e com a Tereza.
           Ouvi o chuveiro ser desligado, peguei meu celular pra desfaça minha raiva ou então a qualquer momento vou começar a gritar com esse filho da puta gostoso.
            A porta foi aberta e ele saiu com uma toalha em volta da sua cintura mostrando aquele corpo perfeitamente esculpido por Deus com tudo na proporção certa de músculos nada exagerado, de exagero só tem o seu tamanho, 1,90 de homem não é pra qualquer um não e se for gostoso então, sacudi a cabeça pra tentar tirar esses pensamentos dela ou então seria traída outra vez.
             - Quer um babador ( ouvi sua voz e olhei pra ele que tinha um sorriso sarcástico nós lábios)
             - Não enche Eduardo ( me afundei mais na cama)
        Ouvi seus passos se aproximar de onde eu estava e sua sobra parar do meu lado, levantei um pouco a vista para o olhar.
             - O que foi ( ele perguntou com uma expressão preocupada)
             - Não foi nada ( voltei a da atenção ao celular passando pelo feed do Instagram sem prestar atenção em nada só não queria ter que olhar pra ele)
              - Eu te conheço muito bem e sei quando alguma coisa tá apertando essa mente ( o ouvir falar mas continuei na mesma posição)
           Quando ele viu que não iria responder o celular foi tomado com força das minhas mãos me pegando de total surpresa.
              - Porra Eduardo me devolve meu celular (pedi brava)
              - Me fala o que tá pegando que eu devolvo, entrei no banheiro você tava de boa e quando eu saiu você tá aí no maior carão, não tem essa de foi foi nada nao fia porque eu sei que tem ( cruzou os braços sobre o peito)
            Levantei me enrolando no lençol, não quero ter que brigar com ela nua isso não seria uma boa cena.
            - É realmente tem, você vem pra minha casa entra não sei como, me fode e em um momento vulnerável meu mete uma ordem ( falei tudo cuspindo as palavras )
             - Por causa disso você tá puta morena ( falou com cara de riso me deixando ainda mais puta)
              - Sim Eduardo por causa disso eu tô puta, porque você foi um escroto e veio aqui com tudo pensando pra me fazer desistir de sair com as meninas, porque isso é medo de ser corno, acha que porque você anda pegando geral eu ando também, aaa me poupe Eduardo você e essas suas atitudes machistas controladoras  ( tentei passar por ele mas fui segurada com força)
               - Acabou seu surto ( me fez olhar pra ele, não respondi nada apenas virei meu rosto) me responde Anny acabou, agora eu posso ao menos me defender ( me soltei dele e sentei na cama)
              - Não tem defesa pra esse tipo de atitude não ( falei)
              - Não tem o caralho, nada disso que você falou é verdade, eu entrei aqui porque tenho uma cópia da chave pegou a visão( olhei pra ele sem acreditar) sou bandido porra só veio saber isso agora, você deveria saber que a cópia de uma chave não é nada pra o que eu faço aí fora, você é minha mulher porra não tem nada eu ter uma cópia e vim aqui na hora que eu quiser, e não transei com você pra consegui nada não, se eu não quisesse que você fosse pra essa parada ae eu ia bater a real não ia ficar de marola não, eu sou homem e não moleque ( arrumei meu cabelo atrás da orelha)
              - Sei ( foi a única coisa que eu falei)
              - Anny eu não sou um filho da puta que quer te manter dentro de casa não, porra eu tô com você e eu confio assim como eu quero que você confie em mim, realmente preciso que você vá comigo na minha boate esse fim de semana depois disso você marca essa saída não vou embaçar pro seu lado não ( tinha verdade em suas palavras mas mesmo assim não quero da o braço a torcer e dizer que fiz um show sem necessidade)
            - Certo ( respondi e fui saindo mas novamente ele não deixou)
            - Vai ficar assim mesmo morena (fez o maior olho do gato de botas no filme do Sherek)
            - Tô de boa Eduardo (falei sem ânimo nenhum mas louca pra sorri da sua cara)
             - Então me dá um beijo (neguei) iiii ainda tá bolada tá vendo (me puxou pra perto dele e fui levantada pela cintura ficando frente a frente com ele) da um beijo vai, não maltrata o vagabundo não (sorri e dei um selinho) quero um beijo de verdade Anny.
             - Não porque eu sei que não vai ficar só nesse beijo (agora foi a vez dele sorri)
             - Ainda bem que você sabe ( me soltou e eu fui pro banheiro, parei na porta virando pra ele, uma coisa ficou na minha cabeça)
            - Eduardo (ele olhou pra mim vestindo a cueca) porque eu preciso está com você na boate ( ele ficou sério)
            - Negócios (arquei a sobrancelha sem.entemder o que eu tenho haver com seus negócios)
            - Não entendi (falei confusa)
            -Anny eu preciso de você lá é só isso, no dia você vai entender (tempo) a Natália vai também e se você quiser pode chamar a loirinha sua amiga (sorri)
            - E o Jean ( perguntei pra testar ele que fez maior bico)
            - Nem começa Anny, não quero contato com esse pau no cu não.
            - Ele é meu amigo e pode ser seu também.
             - Amigo de cu é rola Anny (gargalhei da sua maneira de falar)
             - Vou chamar ele sim ( entrei no banheiro fechando a porta)
           Só ouvi ele esbravejando no quarto, o Eduardo que fingir que não tem ciúmes mas odeia o fato de eu ter um amigo, e odeia mais ainda o fato dele já ter me visto nua, mas não vou dá esse gostinho a ele não, Jean vai e eu vou amar ver a cara do Eduardo.

      

       
       

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora