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Anny narrando...

  

               Virei pra trás e lá estava ele, todo de preto, boné enterrado na cara para compor seu look, o meu oposto, eu sou a claridade e ele a escuridão.

               Seu olhar estava preso no homem a minha frente que ainda não percebeu o perigo de está ali naquele momento, ele parecia querer peitar o Eduardo que a nenhum momento desviou o olhar e manteve a postura firme.

                - Meu papo não é com você não parceiro ( olhou pra mim com um olhar safado cheio de segundas intenções) é com a gata aqui (  apontou pra mim com a cabeça, fechei os olhos prevendo toda a merda que isso vai dá, ouvi o sorriso do Eduardo)

                - A gata aqui é minha mulher parceiro olha que coisa engraçada ( parou de sorri) e eu já vi você tentando encostar nela duas vezes e eu tô te dando o papo ( fechou ainda mais a cara)se tentar outra vez dé adeus a sua mão de punheteiro desgraçado( o homem parecia não acreditar, eu estava sem reação, olhei para o lado e vi Anderson e Tereza nós encarando)

                 - Ela tava solta sozinha aí se mostrando, como você deixa uma mulher gostosa assim sozinha e não quer que ninguém olhe( aquelas palavras reviraram meu estômago homem escroto, mas logo passou quando fui jogada de lado pelo Eduardo e eu vi o homem no chão, foi tudo tão rápido que não vi o exato momento que o Eduardo o acertou)

             As pessoas se afastaram formando um círculo, o homem estava no chão com a mão segurando o nariz que sangrava, mas eu não estava preocupada com ele e sim com o Eduardo, se a polícia aparece aqui ele pode ser preso, os seguranças da boate podem pegar ele.

                  - Quem é a gostosa aqui agora, repete se for homem mesmo (o homem não falou nada apenas tentou levantar mas parecia está tonto e não era pra menos só com um soco do Eduardo ele estava no chão  cheio de sangue) levanta parceiro (Eduardo ia pra cima e eu passei na frente)

                  - Para por favor ele já entendeu ( seu olhar abaixou até o meu)

                  - Tá defendendo vagabundo agora é ( perguntou sério e eu neguei, não queria entre em uma com ele agora)

                  - Eu não estou defendendo ninguém ( arrumei meu cabelo e minha postura) só não quero mais confusão ou então vão ligar pra polícia ( ele sorriu e eu travei vendo os mesmos seguras que estavam na porta de entrada encostar, sabia que a confusão estava formada, eles iriam querer pegar o Eduardo e o Eduardo não iria de boa)

                  - Fala chefe (  o negão mais alto cumprimentou o Eduardo com um aperto de mão) o que pegou aqui.

                  - Esse vagabundo de onda errada pro lado da minha mulher (me segurou pepa cintura) tira ele aqui de dentro e marca bem a cara do filho da puta, tá proibido de entrar aqui.

                   - Não se preocupe não, ele nunca mais vai colocar o pé aqui dentro ( Eduardo confiou com a cabeça enquanto dois seguranças saíram arrastando o homem, eu ainda não entendi nada)

                   - O que foi isso, como assim ( eu estava a confusão em pessoa)

                   - De algum jeito o destino te trás até minha pessoa ( sorriu) outra boate minha Anny você me persegue mesmo sem querer ( seu tom de voz não era mais o mesmo de uns minutos atrás, agora ele estava calmo)

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora