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Anny narrando...


            Perdi até às contas de quantas vezes troquei de roupa, ainda bem que comecei a me arrumar cedo ou então já estaria atrasada.
            Resolvi usar uma blusa que comprei um tempo atrás, não sei nem porque trouxe mas já que está aqui vou usar mesmo, sempre ando de preto mas hoje tô afim de inovar, a blusa é frente única branca brilhosa que dependendo da posição fica prata, ela é pesa apenas por correntinhas finas e isso é muito lindo, coloquei uma saia de coro branca justa ao corpo, no pés uma sandália de salto fino  prata gladiadora da Schutz que foi cara pra uma porra mas eu me apaixonei então tive que comprar.
              Maquiagem não muito carregada, delineador cílios postiços marcantes uma pele bem feita e um gloss nós lábios, pra completar um belo perfume Olympea da Paco Rabanne e estou pronta antes do tempo esperando o Dê terminar, não sei o que deu nele que quer ir comigo hoje.
              Coloquei minha carta de motorista, dinheiro, cartão e o gloss na mini bolsa e fui pra sala esperar o Digo que é pior que eu mil vezes.
             Entrei na sala encontrando a mãe e o pai no sofá assistindo uma série, minha mãe com a cabeça no colo do meu pai que mexia em seus cabelo, ela sempre amou quem mexesse em seus cabelos.
             Olho pra ele pensando se um dia também vou ter isso, esse amor que mesmo com o passar dos anos eles se olham apaixonados, eles sempre foram assim e eu acho lindo.
             - Que lindo (atrapalho os dois no momento deles, minha mãe levanta a cabeça e abre um sorriso)
             - Tá linda filha (sentou no sofá e eu fui até os dois sentando no meio)
              - Tá linda mesmo princesinha ( meu pai falou passando as mãos em meu cabelo) onde está minha menininha  (falou dramático)
              - Cresceu e se transformou nessa mulher linda (minha mãe completou, ela me olhava com um olhar de pura admiração)
               - Nossa como vocês são exagerados ( neguei com a cabeça) tá boa essa roupa mesmo?
               - Filha tá linda mas isso poderia tapar mais um pouco ( meu pai falou olhando pro tamanho da minha saia)
              - Deixa ela aproveitar enquanto pode, depois chega a idade e tudo cai (quem ver diz que isso aconteceu com ela)
              - Só se for as outras mãe, porque eu tenho que aturar meus amigos falando da senhora ( Anderson entrou na sala falando e meu pai olhou pra ele) tô gato gente, pera não precisa falar não que eu sei que o preto tá gostoso (todos rimos menos o meu pai)
              -  Que conversa é essa dos seus amigos estarem falando da sua mãe (Anderson levantou as mãos em rendição)
              - São eles que falam não tenho culpa pai.
              - Eu quero é ver (falou como se tivesse ofendido)
              - Para amor, eles tem idade de ser meus filhos.
              - Mas não são.
              -Acabou o papo, deixa de ciúmes pai, a mãe é bonita mesmo fazer o que, bora Anny ( virou pra mim) porra que roupa é essa ( falou assim que eu levantei) troca lá vai na moral ( neguei)
              - Nem vem, não vou trocar roupa nenhuma ( fui saindo) beijo pai, beijo mãe.
              - Beijo minha filha (minha mãe falou)
               - Juízo Anderson, e cuida da sua irmã ( meu pai completou e eu revirei os olhos, é mais fácil eu cuidar dele)
               - Sempre ( meu irmão falou e fomos descendo) me dá a chave do seu carro ( neguei) porra Anny deixa eu dirigir)
                - Era pra chamar um Uber porque você vai beber e eu também vou.
                - Não tem problema nenhum.
                - Claro que tem Dê, não quero acabar o carro que nem meu é ( ele sorriu)
               - Sei, você pensa que eu não sei que anida estão juntos, quer mentir pra mentiroso mesmo ( coloquei a chave em sua mão)
                - O primeiro sinal que de bêbado vamos voltar de Uber, táxi qualquer coisa, só sei que dirigindo meu carro você não vem, tenho amor a minha vida e a sua também.
                - Certo ( bateu continência)
                - Idiota ( dei língua)
                - Baixinha ( saiu na frente sorrindo, ele sempre me chamou assim)
            Entramos no carro e ele deu partida, não sabia ao certo onde era essa outra boate, mas já fico meio assim porque da última vez que a Tereza me levou em uma para conhecer, acabei conhecendo o Eduardo não que seja uma coisa ruim mas agora não quero conhecer ninguém só quero curtir minha noite mesmo, o difícil é que eu estou indo com quatro solteiros quais as chances de que uma hora ou outra vou acabar sozinha, ou com um bêbado no meu pé.
            Ela me mandou a localização e eu mostrei ao Anderson, ele falou que sabia chegar então apenas fiquei vendo o que as pessoas que eu sigo tinham postado durante todo o dia, não tenho costume de ficar em rede social na verdade nem gosto, é muita exposição acho chato nem tudo da sua vida as pessoas precisam saber.
           Chegamos e foi uma briga pra encontrar um estacionamento no perto, porque assim fica mais fácil na hora de encontrar o carro, depois de várias voltas conseguimos uma meio termo, nem muito perto mas também não muito longe.
            Dê segurou minha mão e fomos passando pela grande multidão que tinha apenas na entrada, encontramos o pessoal que já estavam juntos, a Natália estava com um brilho no olhar que eu não conhecia, ela e Jean estavam em um papo bem profundo porque eles demoraram a notar nossa presença.
               - Tá de sacanagem Anny ( Tereza me recebeu toda exagerada) veio afim de sambar na cara da inimigas né, olha essa roupa olha esse corpo ( me virou de costas) olha essa bunda ( sorriu negando com a cabeça) gostosa se eu fosse homem pegava você assim o ( estalou os dedos)
                - Você é muito besta Tereza, olha você também aí toda gostosa.
                - Concordo ( Anderson se pronunciou nas minhas costas) Iae loira quanto tempo (eles se conheceram a um ano atrás no meu aniversário)
                - Oi Anderson ( deu o sorriso que ela sempre da quando encontra o sortudo, neguei com a cabeça não quero nem pensar na Tereza pegando meu irmão isso é nojento)
            Fiz o restante das apresentações e fomos entrando, o local estava escuro como de costume mas boates, no palco tinha um DJ soltando uma músicas super animada, meu corpo já foi se mexendo de acordo com a música, deixei os quatro conversando um ao pé do ouvido do outro e sai sorrindo comigo mesma, eles já estão assim e a noite está apenas começando.
          Encostei no bar e pedi uma caipirinha de morango não muito forte porque sou muito fraca pra bebida, o barman me entregou meu copo e piscou o olho pra mim, devolvi o sorriso e fui pra onde eles estavam.
          A música eletrônica estava correndo solta mas em um determinado tempo ela foi substituída por uns Funk pesado misturado com outros tipos de músicas.
         As meninas e eu começamos a dançar sensualmente, na minha cabeça só vinha o Eduardo e em quanto eu queria está com ele, Natalia não tirava os olhos do Jean.
            - Vai fundo amiga ( falei encostando em seu ouvido por conta d música alta, Tereza entendeu de primeira)
            - Vai mesmo, ele é gostoso pra caralho, não é Anny ( completou, Natalia olhou para nós duas surpresa)
           - Como assim, vocês duas já pegaram ele ( ela tá a muito surpresa)
           - Talvez a metade das mulheres aqui de dentro também ( Tereza sorriu do que falou)
            - Jesus ( Natalia colocou as mãos no rosto) eu até queria mas depois dessa acho que não vai rolar.
             - Por que não, você não está afim ( confirmou) então pronto, não tem nada haver isso, somos amigos apenas.
            - E fora que se você não pegar vai perder a oportunidade de meter o dente nesse Deus grego gostoso ( Tereza sendo Tereza) aproveita sua liberdade e da pra esse homem que tem uma chupada de outro mundo.
             - Para louca ( Natalia já estava toda vermelha) nunca fiquei com outro homem além do Diogo.
              - Então se prepara que hoje você vai sentar em uma rola nova, só não se apega porque tem outras pra você sentar ( Tereza falou como se fosse a coisa mais normal do mundo)
               - É Tereza tá falando essas coisas mas pensa que eu não estou vendo seus olhares para o meu irmão ( ela sorriu jogando a cabeça pra trás)
               - Meu amor essa noite você vai ser minha cunhada por eu vou dá muito pra esse preto lindo, porra você já viu a boca gostosa que esse homem tem, e que língua ele já passou ela naquele copo e eu fico só imaginando a miséria que ele pode fazer com ela.
               - Tereza, não quero saber o que você quer fazer com seu irmão.
               - Não querida o que eu quero que ele faça comigo.
               - Pior ainda, chega dessa conversa.
                - Também acho, eu quero dançar ( Natalia falou jogando as mãos pra cima e fomos no mesmo embalo)
             Eu já tinha dançado todas, os dois casais estavam se pegando e eu só bebendo, hora ou outra as meninas viam dançar comigo mas agora estou sozinha me mexendo ao som de Anita e maluma, amo o ritmo dessa música,  senti mas em minha cintura mas continuei dançando apenas me afastei um pouco.
                 - Tá correndo gata ( olhei pra trás vendo um homem loiro, nem muito alto nem muito baixo deve te mais ou menos minha idade)
                  - Não (foi a única coisa que eu falei mas ele voltou a encostar) será que você pode tirar suas mãos de mim( o afastei com uma certa ingnorancia, odeio homem assim)
                  - Nossa ela é brava, qual o seu nome gata ( voltou a insistir, revirei os olhos)
                  - Acho que você não entendeu, ( virei pra ele) eu não estou afim, não vou dizer meu nome assim como eu não quero saber o seu ( o álcool né deu um pouco mais de coragem, olhei pra trás vendo Tereza e o Anderson se beijando mas a Natália e o Jean não estavam mais).  
                 - Não precisa ser assim gatinha ( tentou tocar no meu rosto e eu né afastei) tão linda mas tão difícil.
                  - Eu não sou difícil, apenas não gosto de contato com homens babacas como você que não entende quando uma mulher fala não ( sua mão veio tocar meu rosto outra vez mas antes mesmo de me afastar ouvir uma voz nas minhas costas, uma voz que parecia um trovão vindo do céu em um dia de tempestade voz essa que eu reconheceria em qualquer lugar).   
                   - Tenta encostar nela mais uma vez que você vai sair daqui sem mão e com um tiro no meio da testa parceiro.     













      Boa noite meus amores, consegui escrever esses dois capítulos mesmo sem está bem, espero que gostem pois dei o meu melhor.
       E quero pedi pra quem ainda não me segue no Instagram ir lá me seguir, está vindo muitaasss novidades e vou postar por lá, então se quiseram saber já sabem o que fazer.
        Beijo e boa noite a todos(as) amo muito vcs ❤️❤️❤️

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora