Edu narrando...
Subimos para o reservado do camarote, aqui só vinha convidados não tinha essa de só pagar mais caro e pronto não.
Não dei muita atenção para quem estava ali, na verdade nem sabia quem era alem de ser pessoas da internet fazendo propaganda do local, essas coisas eu não entendia nada quem resolve tudo é uma mina ae junto com o ioiô e tá dando certo porque a cada dia fica mais cheio e os lucros aumentam, hora o outra vem um jogador de futebol com seus amigos aí só nesse dia meu lucro vale por um mês, esses filhos da puta usam mais branquinha que os meninos da boca e na tv eles são os exemplos pra molecada que sonham em ser jogador.
Deixei a Anny com a loirinha e o irmão dela tirando foto na frete da logo da boate e dei uma saída, se o fodido do homem achava que ele só ia ganhar um soco ele tava muito enganado, só deixei passar por tá na frente da Anny e de toda multidão mas agora eu vou cumprir o que eu prometi.
Cheguei no beco vazio que tinha atrás da boate, foi pra cá que eu mandei traze o filho da puta, quero tudo no sigilo, aqui nao tem câmera e o acesso é privado, fora que tem vários seguranças meus, já saio vendo o Will que me espera com uma arma na mão.
- Tudo certo ( falei pedindo a arma que tava com silenciador)
- Tudo, ele só ficou um pouco nervoso quando viu que ia feder pro lado dele ( sorri de lado, gosto de saber que as pessoas ainda sentem medo)
Fui indo até onde eles estavam com o Will atrás de mim, na hora que o moleque me viu chegar perto levantou as preças do chão e foi se encostando na parede, sua camisa rosa tinha uma mancha escura na frente do sangue do seu nariz.
- Desculpa parceiro eu não sabia que ela era sua mulher não ( o medo que eu o causava me dava uma adrenalina)
- Mas você ouviu ela falando não e mesmo assim insistiu, o problema tá aí sacou ( fui ainda mais perto e ele parecia querer atravessar a parede)
- Eu juro que não faço mais isso com ela, na verdade nem lembro mais do rosto dela, eu bebi muito ( sorri com sua desculpa, eu mesmo já coloquei culpa das minhas ações já bebida)
- Não vei mesmo não tem ( confirmou )
- Não, nunca mais eu juro ( falou enquanto gesticulava, eu eu confirmei olhando bem pra suas mão que estavam para o alto)
- Vai mesmo não parceiro ( destravei a arma e disparei dois tiros em uma das suas mãos o fazendo gritar de dor a segurando com a mão boa) tá vendo agora eu tenho certeza que não vai mais fazer isso ( seus gritos eram estridentes, o filho da puta tava chorando como uma criança) porra cadê o homem que tava lá dentro.
- Essa porra dói (era a única coisa que ele falava)
- Tô ligado, mas esse foi só um aviso, pra quando você pensar em tocar em uma mulher com a mão que ainda presta olhar pra esse resto aí da outra e saber que eu sempre vou está na sua cola mas agora pra arranca os dois braços, e se contar a alguém quem fez isso com você se considere um homem morto assim como toda a sua família contando com gato, cachorro papagaio entendeu ( ele confirmou, entreguei a arma a o Will e fui saindo) deixa sangrar mais um pouco pra não ter como reconstruir aí depois vocês podem jogar ele perto de qualquer hospital filho da puta.
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Acaso Parte l (Concluída)
RomanceEduardo Castelli,32 anos dono do Vidigal uma das maiores favelas do Rio de janeiro, preso por 5 anos injustamente acusado da morte do irmão mais velho, sem cumprir nem metade da pena ele consegue liberdade por falta de provas, ele da Ary franco jur...