Acaso Parte l (Concluída)

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Edu narrando...

        Deixei a Anny dormindo em minha casa, quando cheguei em casa ela tava dormindo aí fui direto tomar banho, o papo com o coruja me deixou loucão porra como esse mundo é pequeno não fui com a cara do ex dela antes mesmo de saber que ele era o filho da puta que agrediu ela diversas vezes e agora que eu sei minha vontade de foder ele só aumentou o que é dele tá guardado e muito bem, levei o maior susto com seus gritos a morena teve um pesadelo pensei até que era outra coisa, quando ela me contou o real motivo sorri legal mulher tem cada sonho maluco, ela acha mesmo que eu iria levar mulher pra casa ela estando lá, na verdade eu tô de boa não tô sentindo necessidade nenhuma de procura mulher na rua ela já é suficiente pra mim, a única parte do sonho que me deixou bolado foi a parte que ela bateu o carro e morreu, papo torto da porra gosto nem de imaginar numa parada dessa.

           Agora eu tô aqui na pista em minha casa de faxada  esperando a advogada chegar pra me passar a real do meu caso e umas coisas que ela falou que eu precisava ficar sabendo.

          Eu pensei que era só provar minha inocência na morte do meu irmão é pronto mas não é coisa pra porra.

          A campainha tocou e a Nice uma senhora que cuida daqui foi atender, tem três dos meus na parte de cima da casa em pontos estratégicos, três no quintal atrás da casa e cinco na rua passando a visão de quem se aproxima do condomínio, não posso dá bobeira e achar que tô seguro por não ter meu nome por aí mas um ditado que é certo e que o seguro meteu de velho, não gosto de dá bobeira pra sorte não.

          - Boa tarde (ela falou assim que entrou na grande sala luxuosa toda em tons claros)

          - Boa tarde( respondi olhando em seus olhos, a parada comigo tem que ser assim, contato visual constante) senta aí doutora ( apontei para o sofá do seu lado)

           - Obrigada ( sentou cruzando as pernas e colocando sua maleta sobre elas)

         Não posso negar a mina é bonita, elegante e cheia de marra mete medo mesmo, a porra sabe que é boa no que faz por isso cobra uma pequena fortuna e eu pago sem reclamar quero a melhor por mim não tem como economizar com uma coisa dessa não, essa mulher tem a minha liberdade em suas mãos, a Nice chegou logo atrás oferecendo uma bebida mas a mandada só aceitou água.

           - Então doutora solta a voz, o que é tão importante que você não podia esperar mais uns dias e mandou mensagem quase de madrugada ( sorriu balança a cabeça para os lados)

          Sentei em uma grande poltrona me curvando para trás mas a todo tempo a olhando, senti ela um pouco tensa não sei se porque tá armando alguma coisa contra mim ou de é pelo fato dessa ser a nossa primeira vez fora do presídio, até então todas as vezes em que conversamos ela tinha que até lá, onde ela se senti segura de alguma forma por conta dos seguranças que tinha lá.

           - Bem Eduardo você me conhece por ser bem direta e não vai ser agora que vou começar a agir diferente, já tem uma dias que venho conversando com uma amigos meus que trabalham lá dentro da delegacia diretamente com o delegado Lima, você sabe muito bem que ele não vai com sua cara (sorri mas confirmei)

           - Isso não é nenhuma novidade, desde o momento em que coloquei o pé naquele lugar ele já me marcou.