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Edu narrando...

           Uma semana, exatamente uma semana que eu aceitei aquele acordo louco da Anny de dá um tempo, se fude rapaz já viu bandido dá tempo, não sei como eu quiz entrar nessa jogo dela, mas já que entrei agora eu vou até o fim e mostrar a minha morena que eu sou capaz de tudo por ela até isso.
           A Anny me faz fazer coisas que eu jamais fiz por mulher alguma nesses meus 32 anos, aí vem a porra de uma mina gostosinha de 22 e fode todo o resto do meu juízo e faz isso, sou otário mesmo.
            Esses dias estão sendo foda pois ela anda pra cima e pra baixo com o irmão que fez questão de apresentar a irmão para os amigos pau no cu tudo, tô muito puto, ela pode falar com eles mas comigo não, é uma porra mesmo.
            A única coisa razoável desse trato é que estou tendo tempo pra resolver tudo que tem tirado meu sono em questão da Anny.
            Fiquei sabendo tudo que eu precisava sobre esse tal Gabriel, 40 anos pai de dois filhos, um menino de 18 que leva o seu nome e uma menina de 15 chamada Ayla, ficou viúvo a sete anos e desde então vive para os filhos e o trabalho, sua mãe é uma senhora que mora no Paraná e seu pai já morreu a alguns anos, mas também era da polícia isso é coisa de pai pra filho, ele não tem irmãos o que me economiza uma bala.
            Queria saber o motivo da morte de sua mulher já que essa parte está em branco, não quero surpresa quero tudo em minhas mãos para eu poder usar na hora certa.
            Já sei horário que o filho mais velho entra e sai da faculdade e a filha mais nova entra e sai da escola e do balé, sei que a menina tem um motorista e uma babá que sempre está junto, as minas aqui do morro com essa idade já são até mãe e essa até babá tem, é muita frescura.
            Tá tudo palmeado, não passa nada, se ele se acha esperto indo afrontar minha mulher é porque ele ainda não me conhece.
             Puxei mais um vendo a Anny passar longe com sua mãe, ela sorria segurando algumas sacolas, ela vestia um short que me dava vontade de ir até lá e mandar trocar, barriga de fora mostrando um piercing que eu não conhecia, será que as donas das fábricas de roupa não tem vergonha de vender aquilo como blusa, no máximo poderia ser chamada de sutiã sei não viu, até esse tempo da Anny acabar vou ter envelhecido uns dez anos.
             Os urubus que passam olham mesmo sem disfarçar nem um pouco e ela nem percebe, se foder rapaz vou pegar todos e ensinar como se olha pra uma mulher casada.
               - Tudo certo ( perguntei ao ver o ioiô encostar, estamos esperando uma carga das grandes de armas vindo do México, essas nem a polícia brasileira tem)
               - Eu lá sou homem de não fazer as coisas certas ( bateu em meu ombro) o Vargas chega hoje por aqui e amanhã mesmo a mercadoria tá no morro ( sorri com aquilo) carro viado do Digo ( perguntou puxando um caixote pra sentar do meu lado)
               - Foi fazer a ronda, disse que é melhor do que ficar parado pensando besteira ( aquele tá derrotado legal, nem fumando tá)
               - Tá fodido mesmo, ele nunca gostou dessa parte ( coçou a cabeça) nada da Natália ainda ( neguei) vacilão da porra ele viu ( concordei) tu acha que ela volta pra ele ainda.
               - Sei não, mas acho que se ela não voltar ele se destrói de vez, o mano nem tá falando direito. ( Ele sorriu)
                - Digo quis ir pelo lado mais difícil " Só da valor depois que perde" agora tá assim parecendo um cachorro abandonado na estrada sem saber pra onde ir ( ioiô sempre com as frases prontas dele mas que sempre conseguem tirar o riso da pessoa) e tu tá todo na sua, quando não tá na boca tá trancado em casa, a corrente que a patroa colocou é pequena é ( perguntou sorrindo)
                - Antes fosse, ela me deixou foi solto pra ver se eu faço merda ( passei a mão no rosto puto só de pensar) tenho medo até de olhar pro lado e ela achar ruim ( soltei um sorriso nervoso e o ioiô caiu na gargalhada)
              - Porra tu tá fodido na mão dessa ae, agora eu vou ficar no seu pé e qualquer vacilo seu eu mesmo passo a visão pra ela (meti o tapão no cigarro que ele tinha nos dedos)
              - Filho da puta eu acabei de acender (levantou os braços) quero outro e vou colocar na sua conta (neguei com a cabeça) mudando de assunto, já pegou tudo sobre o investigador (fiz mais ou menos com as mãos)
               - Tem uma parada que o coruja não descobriu.
               - O quê ? (Perguntou)
               - O filho da puta ficou viúvo a sete anos, mas em lugar nenhum tem a causa da morte dela como tem a causa do pai dele que morreu por conta de um A.V.C.
               - E tu tá achando o que, isso nem tem importância (neguei)
              -Tudo tem importância (olhei pra baixo quando ouvir o barulho de uma moto parando e vi que era o Digo, ele passou de cabeça baixa entre os meninos e subiu)
              - E como tu vai ficar sabendo dessa parada (sorri esperando o Digo subir, quero falar logo para os dois ao mesmo tempo)
              - Fala (ele chegou na parte de cima cumprimentando nós dois que o respondemos com um aceno de cabeça)
              - De boa (ioiô perguntou a ele que balançou a cabeça confirmando)
              - Tranquilo ( sentou na ponta da laje) o que manda quê vocês dois estão aqui sozinhos (tem dias que não o vejo falar tantas coisas juntas)
              - Sobre o investigador torres, você já sabe de tudo (confirmou) agora eu tenho um plano pra descobrir o que falta e de quebra dar uma dor de cabeça a ele (sorri)
             - O fantasma acordou pra assombrar esse pau no cu (ioiô falou enquanto Digo só nos olhava)
             - O fantasma dormiu muito tempo aí agora os ratos estão querendo fazer a festa, mas vou dá um veneno pra eles.
             - Solta o plano ae (Digo falou)
             - Quero um soldado dos nossos, boa pinta cara de playboy mesmo, uns dezoito dezenove anos ficha limpa, vamos colocar ele na mesma faculdade do filho do torres com documentos falsos, ele vai entrar como filho de impresario e as porra toda.
               - Pra que tudo isso (ioiô perguntou sem entender)
               - O moleque gosta de uma farra mas os amigos tem medo por conta do pai dele, então o nosso vai virar amigo dele e levar ele prós lugares errados e de quebra tirar umas informações pra mim ( os dois sorriram)
               - Pra quando essa parada ( Digo)
               - Pra ontem, quero o torres ainda mais nas minhas mãos o mais rápido possível ( os dois confirmaram) isso é fácil pra você ioiô, consegui um documento pra o moleque e você Digo desenrola o moleque e passa todas as instruções, não aceito erro então arruma um inteligente e sagaz, e fala que a meta é boa pra caralho.
              - De boa ( ioiô falou) mudando de assunto, vai rolar baile no próximo fim de semana ( confirmei)
               - Tem muito matéria pra ser vendido e as boates não vão dá conta, então nada melhor que um baile ( Digo sorriu e eu fiquei sem entender) qual foi a graça filha da puta.
              - Não esqueça de colocar uma venda pra não olhar as mina, ou então a patroa de capa ( sorriu, mas o Digo fechou a cara) falando sério, o baile é pra vender as drogas e não pra os dois irem atrás de mulheres pois vocês já tem as de vocês, deixa que eu trabalho em dobro viu ( sorriu mais ainda colocando a camisa no ombro e descendo as escadas correndo)
            Porra no fundo ele tem razão, não tô afim de sujar mais minha barra já que o último baile foi uma desgraça, mas esse nem mulher no camarote eu quero, só se for minha morena que eu tô morto de saudade.







Último da noite, sei que é chato mas comentem por favor ajudem a autora aqui saber se vocês estão gostando ou não dá história, sem comentários desmotiva legal.
      Bjos e até a próxima vez que eu não vou dizer dia nem horário 💋💋💋💋💋💋


         PS: vai depender muito dos comentários e curtidas, pra poder sair novos capítulos.
             
      
             
             

     
          

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora