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Anny narrando...

        Acordei com o Eduardo alisando o meu gosto e não teve como não sorri com aquilo, era maravilhoso ser acordada assim com carinho.
          - Bom dia moreno (respondi arrancando um sorriso dos seus lábios, uma boca perfeita lábios grossos e vermelhinhos dentes perfeitos)
         Ele veio pra me beijar outra vez mas virei o rosto, sei que acordo com bafo e não tem pra que sair distribuindo isso não.
           - O que foi agora ( perguntou enquanto me segurava no mesmo lugar)
          - Eduardo bafo você já ouviu falar em bafo ( olhei pra ele colocando a mão na boca do ele sorriu vindo pra mais perto) sério cara para com isso ( tentei me levantar mas ele não deixou)
           Me virou de barriga pra cima sentou encima de mim segurando minhas duas mãos sobre a cabeça.
            - Quem falou que eu me importo com essa parada ( eu sorri com sua cara de menino travesso)
            - Mas eu sim deixa eu levantar e escovar meus dentes que eu te dou quantos beijos você quiser ( ele arqueou a sobrancelha)
             - Vou cobrar ( soltou meus braços saindo de cima de mim se jogando do outro lado da cama)
           Peguei o lençol e envolvi no meu corpo indo até o banheiro, minha bexiga estava cheia de ele ficasse mais um minuto encima de mim eu ia deixar um presente em sua cama.
           Fiz meu xixi e depois passei pasta na boca junto com enxaguante bucal, sai e ele estava mexendo no celular mas olhou pra mim e deu dois tapas na cama me fazendo sorri, neguei com a cabeça.
             - Você prometeu ( falou bolado)
             - Já ouviu falar que somos capaz de tudo pra conseguir o que queremos ( quando eu falei isso ele levantou da cama rápido eu até tentei corre mas não deu, ele me segurou pela cintura me jogando sobre a cama com força)
              - Já ouvi sim, por isso que se você não me der por bem vai dar por mal ( tomou minha boca em um beijo feroz, envolvi meus braços em seu pescoço entrando naquele clima, no fundo eu gostava daquele lado dele bruto)
          Ficamos ali na cama só nos beijos e carícias mesmo e achei ótimo ele não insistir em passar disso, o sexo com ele é maravilhoso mas nem tudo se resume a isso.
            - Vamos levantar ( ele me chamou mas estava tão bom aqui que eu tinha até medo de levantar e encarar o mundo lá fora)
            - Não tem como ficar assim o dia todo não ( falei colocando a cabeça em seu peito)
            - Ter até tem mas tá rolando um churrasco na casa de um parceiro meu queria colar por lá ( levantei olhando em seus olhos, eu não acredito que mais uma vez ele tá me mandando ir embora) mas eu só vou se você for comigo ( completou me fazendo sorri, sei que ele pensou a mesma coisa que eu)
           - Sei não, eu não posso ficar andando por aí não ( agora foi a vez dele me olhar confuso, nunca bati a real pra ele)
            - Que parada é essa ( sentou na cama e eu também sentei)
            - Meus pais não querem que eu venha pra casa deles pra não frequenta a favela imagina se eles descobrem que estou vindo pra festa ( outra hora tento explicar essa história pra ele que eu nem sei direito)
             - Não gosto dessas paradas assim não escondido não sou nenhum moleque pra isso e nem você, ou você tá ou você não tá comigo ( falou puto levantando da cama indo até o banheiro, eu sabia que estava muito bom)
          Ouvi o barulho do chuveiro sendo ligado e sabia que ele ia tomar banho, levantei e fui até a cadeira onde estava minha bolsa, peguei uma roupa confortável apropriada pra um churrasco em um dia quente, uma saia jeans um um croped estampado até parece que eu estava adivinhando, ia usar o mesmo tênis.
            Sei que não devia sair com ele por aqui pois quero evitar aborrecimentos futuros com minha mãe, mas se eu quero tentar ter algo com ele não vou poder ficar me escondendo não ou então vem outra e faz tudo aquilo que eu não faço e acho que isso pra ele não é nem um pouco difícil.
          Quando ele saiu parou na porta olhando pra mim e para a roupa que estava em minha mão e deu um sorriso de lado.
             - Você vai ( confirmei)
             - Meu banho vai ser rápido ( passei por ele entrando no banheiro)

          Desci com minha bolsa em uma mão enquanto a outra eu respondia a Tereza que estava me deixando louca querendo que eu falasse onde eu estava, mas segurei minha língua e deixei em off no momento certo ela vai saber.

          Sai do meu carro enquanto o Eduardo descia da sua moto enfrente a uma casa muito bonita, eu não entendo como ele é o dono de tudo isso e de boates e seus empregados tem a casa mais bonitas que a dele.
          Estava lotado de homens e mulheres também, todos nós olhavam principalmente elas, a mesma loira de ontem estava logo na entrada só de biquíni e parecia muito a vontade assim no meio da rua, elas e suas amigas me olharam e foram falando algo que não dava pra entender mas tinha a plena consciência que era sobre mim.
          O som estava alto e o cheiro da carne tomava todo o ar, ele me olhou dos pés a cabeça dando um sorriso safado de lado.
           - Tá gostosa pra caralho minha morena (sorri com aquilo)bora entrar ( ele chegou do meu lado me dando um selinho)
           - Acho que não sou bem vinda aqui não ( falei olhando pra galega) sua amiga vai me matar e a culpa vai ser sua ( falei em um tom de brincadeira)
            - Ela é loira mas não é burra não, sabe que se chegar perto de você aquele cabelo de boneca dela vai voltar pra a Barbie que ela roubou ( falou perto do meu ouvido e eu acabei sorrindo alto demais)
             - Certo tá falando isso agora porque ontem (ele não me falou que já tinha pego ela mas não sou burra)
             - Para vamos entrar ( segurou minha mão e foi me levando pra dentro)
         Por onde a gente passava os meninos o cumprimentavam ele só respondia com um aceno de cabeça, e em nenhum momento vi um sorriso em seu rosto o que foi estranho já que ele estava sorrindo a pouco tempo.
         Quando chegamos lá dentro já deu de cara com a mulher do Digo o que me deixou feliz, na hora que ela me viu já veio para o meu lado sorrindo e me deu um abraço.
            - Acho que foi você quem falou que não tinha nada com esse chato ae ( falou olhando para o Eduardo que continuava segurando minha mão)
            - Eu não menti ( olhei pra ele que nos olhava com a sobrancelha arqueada)
             - Papo torto esse viu ( veio pra perto me dado um selinho e chamando mais atenção de todos ali) vai beber alguma coisa (confirmei)
              - Refrigerante, amanhã vou trabalhar e ainda tenho uma prova ( ele só confirmou e saiu indo em direção ao freezer)
          Olhei todos ali, tudo muito divertido tirando a parte de muitas mulheres estarem praticamente nuas no colo de homens que eu tenho praticamente certeza não ser nada delas além de banco.
           Voltei a olhar pra Natalia que tinha um olhar fixo do outro lado da piscina onde Digo conversava com um homem mas tinha uma garota em suas costas comendo ele com o olhar.
             - Raiva ( ela esbravejou voltando a olhar pra mim)
             - O que foi ( perguntei sem entender o motivo da sua raiva)
             - Eu não sei como tem mulher que se submete a esse papel ( apontou com a cabeça para a menina que estava olhando para o Digo) veio parar no meu ouvido que ele pegou aquela puta ali e olha como ela fica agora ( sua voz estava trêmula)
              - Mas você sabe que se isso for verdade a culpa não é somente dele não é ( acabou saindo da minha boca, ela me olhou e seus olhos estavam cheio de água) desculpa eu não queria ser inconveniente ( ela negou colocando a mão no meu ombro)
              - Você tem razão, mas ao menos ele está disfarçando já ela não faz de tudo para que todos saibam ( falta de respeito ele trazer a mulher para o mesmo ambiente que a mulher)
              - Não fica assim, você é linda não se rebaixe ao nível vulgar dela, não por ele e sim por você ( depois que eu criei coragem para denunciar o infeliz do Murilo tudo que meus amigos me falaram ficou mais claro em minha cabeça e quem eu puder abrir os olhos para não passar o mesmo que eu passei eu vou abrir)
           Ela sorriu e eu a abracei de lado, Eduardo chegou trazendo um guaraná pra mim junto de um prato cheio de carne agradeci com um selinho, peguei um pedaço de carne levando até a boca virei para o lado e quase me engasguei ao ver quem estava me olhando com surpresa nos olhos.
           - Anderson (foi a única coisa que saiu da minha boca)







Fuiiii bom fim de semana pra todas, bjos da mãe Camila aqui💋💋💋💋💋💋💋

        Obs: não sei o dia que eu volto.
  
       

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora