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Anny narrando...




                Fiquei até feliz quando o Eduardo me chamou pra ir na casa do Dedé e da Beatriz, gostei muito dela pena que sair daquele jeito então hoje seria uma boa pra conversar direito sem nenhuma briga mas assim que pisei meus pés nessa casa minha cabeça começou a doer.

                Ela dois do mesmo nível que uma angústia atingia meu peito, meu corpo só me pedia pra voltar pra casa.

                Conversei com a Bia mas eu estava tão aérea que muitas vezes pedia pra ela repeti, ela perguntou se eu estava bem e eu só respondi que era a dor de cabeça chata o que não era mentira, fui pra mesa onde o Eduardo estava com os amigos até ela vim com um remédio que só serviu pra me dá sono.

                  Abri os olhos ao sentir o Eduardo me sacudi, tava apagada legal mesmo com todo aquele barulho, a dor de cabeça permanecia só que agora ela estava acompanhada de um leve desconforto no pé da barriga que eu tanto conhecia.

                  Levantei pra ir ao banheiro sobre o olhar do Eduardo, o homem é tão paranóico que queria ir comigo ver se pode.

                  Não deixei ele me acompanhar não tinha cabimento pra isso, será que ela acha que eu vou fugir ou alguém vai me sequestrar.

                 Encontrei a Bia junto com outra menina que era mulher de algum dos homens que estavam na mesa, ela me falou que se eu precisasse de alguma coisa podia chamar ela.

                  No pequeno percurso até o banheiro meu corpo todo se arrepiou, senti um frio na espinha, a TPM esse mês vai vim a todo vapor já estou até vendo.

                 Entrei no banheiro e fiz o que tinha pra fazer, minha bexiga estava explodindo caso eu demorasse mais um pouco teria tido um grande problema.

                 Lavei minhas mãos e sai do banheiro pensando na possibilidade de eu acabar fazendo xixi na mesa no meio de vários homens.

                 Olhei pra barra do meu short que estava querendo se desfazer, arrumei ainda andando , só parei quando senti meu corpo bater em  alguma coisa ou pessoa, levantei o olhar dando de cara a um homem de seus cinquenta anos ou mais me olhando sério com um ponto de interrogação na testa.

                Ele me olhava fixamente como se quisesse ver através de mim, como se ele quisesse ver o meu nterior, aquele olhar me dava medo e desespero interno inexplicável, minha mente só pedia pra eu sair dali, sair de perto daquele homem que eu nem conheço mas sinto que ele não é uma boa pessoa.

                      - Desculpa senhor ( desviei dele mas o mesmo passou em minha frente impedindo a minha passagem) eu preciso passar ( minha garganta já estava fechando, comecei a suar frio)

                       - Eu te conheço? ( tentou tocar meu rosto mas me afastei indo pra trás e negando com a cabeça) sim eu conheço sim.

                         - Não senhor deve está me confundindo com alguém  ( tentei passar outra vez mas ele tornou a passar em minha frente) será que você pode sair da minha frente que eu preciso passar ( tirei coragem de onde eu não sei pra tentar ser seria com ele)

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora