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Anny narrando...


          Ele coçou a cabeça limpou a garganta mas nada saiu da sua boca me dando toda certeza que aí tinha coisa.

           - Não precisa me falar nada, eu quero ir pra casa por favor ( dei as costas pra ele e fui até o carro, quero pegar minhas coisas que estão na casa dele principalmente meu notebook)

            -Anny deixa eu falar.

            - Se for abrir a boca pra falar alguma mentira nem perca seu tempo, pode ir falar com sua ex, na verdade acho que ela nunca foi ex.

             - Você não sabe o que tá falando claro que ela é minha ex ( entramos no carro e fomos em direção a sua casa) eu tô com você agora Anny ( sua voz era de aflição)

           Eu já estava com tudo na mente, entrar arrumar minhas coisas e sair sem da oportunidade pra ele vim fazer minha cabeça.

           Seu silêncio me deixa ainda mais neorotica pensando sobre o que eles falaram, ele não pode fazer isso comigo não agora que eu me apaixonei legal por ele, cai no seu papo feito uma idiota.

           Sai do carro assim que ele o parou no portão não esperei nem que ele o colocasse pra dentro, eu estava com raiva dele e com mais raiva ainda minha por me deixar afetar a esse ponto com uma ligação.

           Os meninos ficaram me olhando com espanto mas não falaram nada apenas abriram o caminho pra que eu pudesse passar.

          Assim que entrei já fui direto subindo entrei no quarto e comecei a juntar minhas coisas que estavam pelo quarto, fui até seu guarda- roupa pegar meu notebook que tinha colocado lá dentro nessa hora ele entrou no quarto olhando todos os meus movimentos, a poucas horas atrás eu estava me movimentando igual a uma tartaruga e agora eu estou aqui parecendo lebre de um lado para o outro fazendo de tudo pra sair daqui que dentro, odeio mentira odeio me sentir enganada e é exatamente assim que eu estou me sentindo.

          - Anny não faz isso ( tomou a bolsa da minha mão) vamos conversar.

           - Eu te fiz uma pergunta Eduardo e até agora você não me deu uma resposta (gritei em sua cara )

            - Abaixa a voz pra falar comigo Anny porque uma hora minha paciência vai acabar ( ele ainda se sentiu no direito de vim meter essa pra mim)

            - Um caralho, abaixa a voz um caralho Eduardo seu escrito filho de uma puta, se você não quer responder é porque tem alguma coisa no meio e eu não estou afim de ser feita de idiota ( puxei a bolsa mas ele não soltou coloquei um pouco mais de força mas claro que não tinha como ele é muito mais forte do que eu)

             - Não respondi porque não tinha nada pra falar, eu não atendi ela eu só atendi a Amanda porra para de ser neorotica ( sorri)

        Me sentei na cama apoiando a cabeça mas minhas mãos minha vida tá uma confusão que não sei por onde arrumar, eu estou cansada de viver nesse elevador de emoções na mesma hora que estou lá encima eu tenho uma queda livre, minha vida sempre foi assim sempre foi tirado de mim o que eu gosto.

Acaso  Parte l  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora