Capítulo 14

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Alfonso Herrera

  Preciso admitir que a coisa mais difícil foi tirar a roupa de Anahi para ela dormir mais confortavelmente. Eu durmo nu, desde pequeno. Minha mãe nunca me deixava dormir na casa de algum amigo justamente por isso, mas depois de morar sozinho – ou casado – nunca foi um problema. Como Kiara e eu dormíamos em quartos separados, eu podia ficar sem roupas numa boa.

  Por incrível que pareça, ver Anahi vomitando não a deixou menos atraente. Foi engraçado no máximo, mas o meu membro ainda reagia por ela. Deus do céu.

  Então acabei deixando-a dormir com calcinha e sutiã. E juro que nem dei uma espiada nos mamilos ou na boceta. Me senti imensamente vitorioso depois disso.

  Mas as suas coxas ficaram roçando em mim a noite inteira dificultando a missão, o que me levou ao trabalho, mais uma vez, às seis da manhã.

  Anahi chegou quase meio-dia, com um vestido tubinho preto e os cabelos em um coque. Pelas câmeras, vi que ela estava arfando e parecia assustada.

— Pelo amor de Deus. - resmunguei. Ela chegou em sua sala e logo em seguida estava na minha, com as agendas e um olhar perdido.

— Sr. Herrera, me perdoe pelo atraso. Hãm... Bom... Tive um imprevisto. - corou.

  Por Deus, uma mulher de vinte e tantos anos corando. Não é adorável?

— Está tudo bem, Anahi. Não é como se eu não soubesse o que aconteceu para você se atrasar, certo? - arqueio uma sobrancelha com um sorriso malicioso e ela cora ainda mais. Eu poderia fazer o diabo com essa garota. - Você tomou o remédio que eu deixei?

  Ela pigarreia e me encara, mas não por muito tempo. Alisou o vestido e limpou a garganta.

— Sim, obrigada. Me ajudou bastante - força um sorriso e se senta à minha frente. - O senhor tem uma reunião às duas com representantes tecnológicos, aqui na empresa mesmo.

  Sorri satisfeito e continuamos falando sobre trabalho por pelo menos quarenta minutos.

— Preciso que mande um fax desse contrato. - entrego o contrato para ela e me levanto lentamente até a sua cadeira. Viro-a para mim, agarrando os braços da cadeira, impedindo-a de fugir.

  Ela me encara chocada e vermelha como um pimentão.

— Eu quero você, Anahi - disse decidido. - Quero você na minha cama. Quero você nesse maldito escritório - me aproximo, sentindo o seu cheiro doce. - Te quero de todas as formas possíveis.

  Anahi solta um gemido delicioso que me fez perder todo o controle, então eu a ergo e a sento na borda da mesa. Começo a beijar devagar seu pescoço, deixando a mão vaguear pelas suas costas. Não preciso tomar iniciativa, pois Anahi me beija suavemente. Começou beijando meu lábio inferior, mordendo lentamente.

  Um gemido sai da minha garganta e isso a faz querer mais. Segurando rosto com as duas mãos, vejo que seus olhos estão brilhando ainda mais.

  Meus lábios avançam novamente nos dela, dessa vez, com uma fome inacreditável. Com uma das mãos começo a deslizar das costas ao seu quadril e a arrasto até o fecho lateral da saia, subindo lentamente pela parte interna da coxa. Ela geme quando os dedos encontram a sua calcinha, consigo sentir toda a sua excitação. Ela está pronta.

  De repente ela me empurra e está com o rosto em puro pânico e preciso de um segundo para entender que meu telefone está tocando.

  Por que as pessoas não podem simplesmente ligar depois que eu tiver comido essa mulher? Parece sacanagem do destino.

  Ela se levanta rapidamente e se arruma, com o rosto incrivelmente vermelho.

— Sinto muito, Sr. Herrera - balbucia enquanto pega as agendas e então olha o visor do meu celular que toca insistentemente. Seu rosto perde a cor e eu já até imagino o nome que está lá. - Preciso voltar à minha sala - sai praticamente correndo para a sala ao lado.

  Pego o meu celular e realmente cogito jogá-lo janela a fora. Quando vejo o nome de Kiara, meu membro quase murcha, mas quando lembro que tem uma loira sensacional na sala ao lado, ele dá um salto surpreendente.

  Preciso melhorar a minha abordagem com ela ou nunca vou conseguir chegar à terceira parte com minha secretária.

1/10

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