Anahi Portilla
Uma limusine estava esperando na esquina e o motorista abriu a porta assim que eu e Alfonso saímos. Deslizei pelo banco para me sentar do outro lado e ajeitei o vestido. Quando ele se acomodou a meu lado e a porta se fechou, pude perceber como ele cheirava bem. Inspirei profundamente, dizendo a mim mesma para relaxar e desfrutar da companhia.
Ele pegou minha mão e começou a percorrê-la com os dedos e esse simples toque despertou em mim uma luxúria furiosa. Dispensei o xale – estava quente demais para usá-lo.
— Any. - ele acionou um botão e o vidro escuro atrás do motorista começou a subir.
Um instante depois eu estava no colo dele e sua boca estava grudada na minha, beijando-me furiosamente. Fiz então o que estava com vontade de fazer desde que o vi em pé na minha sala: enfiei as mãos entre seus cabelos e retribuí o beijo. Eu adorava o jeito como ele me beijava... Como se fosse uma necessidade, como se ele fosse enlouquecer se não o fizesse. Chupei sua língua e percebi que ele gostava disso e que eu gostava disso, o que me fez desejar chupá-lo em outro lugar com a mesma intensidade.
Quando suas mãos deslizaram sobre minhas costas nuas soltei um gemido, sentindo as pontadas de sua ereção contra o quadril. Eu me ajeitei para montar sobre ele, tirando o vestido do caminho e agradecendo mentalmente a ele por ter escolhido uma roupa com uma abertura tão conveniente. Com os joelhos apoiados dos dois lados de seus quadris, lancei minhas mãos sobre seus ombros e tornei o beijo ainda mais profundo.
Lambi sua boca, mordi de leve seu lábio inferior, acariciei sua língua com a minha...
Alfonso me agarrou pela cintura e me tirou dali. Ele se inclinou para trás no acento, com o pescoço curvado para ver bem meu rosto e meu peito ofegante.
— O que você está fazendo comigo?
Percorri seu peito com a mão, dentro da camisa, sentindo a rigidez de corpo. Meus dedos acompanharam o contorno dos músculos de seu abdômen, formulando na minha mente a imagem dele sem roupa.
— Estou tocando você. Eu quero você, Alfonso.
Ele agarrou meus pulsos, detendo meus movimentos.
— Mais tarde. Estamos no meio da rua.
— Não dá para ver a gente.
— Não importa. Não é hora nem lugar de começar uma coisa que só vamos poder terminar daqui a várias horas. Já estou enlouquecendo com o que aconteceu hoje à tarde.
— Então vamos acabar logo com isso.
Seu aperto se intensificou, tornando-se doloroso.
— Não podemos fazer isso aqui.
— Por que não? Você nunca transou numa limusine, certo?
— Não. - ele cerrou os dentes.
Avancei com os quadris para cima dele, esfregando-me em toda a extensão de seu membro. Sua respiração sibilava por entre os dentes cerrados.
— Preciso de você, Alfonso - sussurrei sem fôlego, inalando seu perfume, que parecia ainda melhor com minha excitação.
Ele soltou meus pulsos e agarrou meu rosto, apertando firmemente os lábios contra os meus. Com uma das mãos, procurei a braguilha da sua calça, abrindo os dois botões que escondiam o zíper. Ele enrijeceu.
— Eu preciso disso - murmurei bem perto da boca dele. - Deixa, por favor.
Ele não relaxou, mas também não tentou mais me deter. Quando eu o peguei nas mãos, ele gemeu um ruído de dor e prazer. Eu o apertei de leve, usando um toque deliberadamente suave enquanto o media com as mãos. Estava duro e quente.
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CEO
RomanceFormada em Economia, recém-terminado o MBA e finalizado o estágio obrigatório, Anahi se vê desempregada e sem meios de se sustentar, até que a sua amiga Maite lhe convida para fazer uma entrevista para trabalhar na Herrera & Tovar como secretária ex...