Capítulo 26

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Anahi Portilla

  James era um amor.

  Um encanto de homem. Legal, carismático, não força a barra como o meu chefe e não é instável como meu chefe.

  Mas ele não era meu chefe.

  Jantamos no Eleven e foi muito legal. O tempo inteiro James foi um verdadeiro cavalheiro. E o tempo inteiro eu fiquei imaginando Alfonso no lugar.

  Ele me deixou em casa e me deu um beijo antes de eu sair do carro. Não foi algo que eu não sabia que não iria acontecer e foi... Legalzinho.

  Então quando Alfonso me prensou na parede e começamos uma discussão, eu estava incrivelmente possessa com o fato de tê-lo imaginado num encontro tão legal. Porque ele não era legal. Ele era um ogro. Grosso. Imbecil. Arrogante. Gostoso para merda.

  Fiquei surpresa quando ele me beijou. Achei que ele fosse berrar ou até me bater antes de ir embora, visto que ele estava lindamente furioso. Mas me beijar? Não mesmo. E foi simplesmente arrebatador. Era como se estivéssemos brigando com as línguas, entre beijos e mordidas, o mesmo me pegou no colo. Instantaneamente enrolei as pernas em sua cintura e ele agarrou minha bunda, subindo dois lances de escada e eu, novamente, abrindo a porta com a mesma dificuldade de sábado.

  Não sei dizer exatamente em que momento ele foi até meu quarto e me colocou na cama, mas registrei o desespero e a rapidez que tirávamos nossas roupas. E para variar, Alfonso rasgou minha calcinha.

— Ei, isso precisa parar - resmunguei. Alfonso sorriu e se deitou sobre mim, beijando minha mandíbula, pescoço e o ponto sensível bem embaixo da orelha. Gemi. - Alfonso... - agarrei seus cabelos.

  Apoiando-se sobre um dos braços, exibindo seu bíceps volumoso e lindamente definido, ele apertou o meu peito com a outra mão. Abaixou a cabeça e abocanhou meu mamilo com os lábios. Sua boca era quente e ardente, e sua língua se esfregava contra a minha pele.

  Quando seus dentes agarraram de leve a pontinha do mamilo, eu dei um grito, sentindo meu corpo inteiro se contrair como se uma agulha tivesse sido encravada no meu ventre.

  Agarrei os cabelos dele com força. Estava tomada demais pelo desejo para ser carinhosa. Minhas pernas o envolveram em um aperto desesperado, que ecoava meu desejo de tê-lo para mim. Possuí-lo. Fazer com que voltasse a ser meu.

  Gemi seu nome. Minhas têmporas estavam pesadas e eu sentia um tremendo nó na garganta.

— Estou aqui, Any. Relaxe - sussurrou, passando a língua pelo meu colo até chegar ao outro seio. Seus dedos começaram a brincar com o mamilo úmido que ele havia deixado para trás, beliscando-o suavemente.

  Alfonso me tinha à sua mercê, seduzida por sua atordoante perfeição masculina e seu conhecimento do meu corpo. E eu estava me rendendo. Meus seios estavam contraídos, meu sexo estava inchado e molhado.

  Ele ficou de joelhos, abriu minhas pernas com suas coxas e se deitou sobre mim. Tudo dentro de mim se comprimiu de tesão. Alfonso daria uma escultura tão perfeita quanto o Davi de Michelangelo, mas com um viés explicitamente erótico.

  Alfonso beijou minha boca com vontade, cheio de tesão. Erguendo o meu corpo, ele foi se movendo pela cama até que chegássemos à cabeceira com o meu corpo estendido sobre o dele. Nos esfregávamos um no outro sem parar, molhados de suor.

  Suas mãos me tocavam por inteiro, seu corpo se esticou sobre mim, assim como o meu. Eu envolvi seu rosto, lambendo rapidamente a sua boca, tentando satisfazer a minha sede por ele.

  Sua mão se moveu entre minhas pernas, seus dedos penetrando meu sexo. As partes ásperas acariciavam meu clitóris e evitavam a abertura trêmula do meu sexo. Com meus lábios pressionados ao dele, eu gemi, mexendo meus quadris.

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