Capítulo 76

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Anahi Portilla

  Minhas coxas sentiram o colchão e eu apoiei a bunda, caindo de costas com Alfonso por cima de mim. Ele me puxou com um dos braços posicionado nas minhas costas e me ajeitou melhor na cama antes de se colocar sobre mim.

  Antes que eu me desse conta, sua boca já estava nos meus seios, seus lábios quentes e macios me chupavam com vontade enquanto sua mão acalentava meu desejo, apertando meu peito.

— Meu Deus, como eu senti a sua falta. - ele gemeu. Senti sua pele contra o meu corpo, a pressão de seu peso sobre mim depois de tantas noites de ausência.

  Envolvi suas panturrilhas com as pernas e estendi a mão para apertar sua bunda. Eu o puxei para mim, arqueando os quadris para sentir seu membro. Só quando ele estivesse dentro de mim eu teria certeza de que Alfonso ainda era meu.

— Diga para mim. - eu pedi, desesperada para ouvir aquelas palavras que ele dizia.

  Alfonso ergueu o tronco e me olhou, tirando gentilmente os cabelos que cobriam minha testa. Ele engoliu em seco. Eu me inclinei para a frente e beijei sua boca de contornos encantadores.

— Eu digo primeiro: eu amo você.

  Alfonso fechou os olhos e estremeceu. Envolveu-me em seus braços e me apertou com tanta força que eu mal conseguia respirar.

— Eu te amo - ele sussurrou - Demais.

  Sua declaração emocionada reverberou pelo meu corpo todo. Eu enterrei a cabeça no ombro dele e chorei.

— Kóchetchka. - agarrou os meus cabelos.

  Levantei a cabeça e cobri sua boca com um beijo. Meus lábios se movimentavam desesperadamente contra os dele, como se ele fosse desaparecer a qualquer momento e eu não tivesse tempo para senti-lo por inteiro.

— Me perdoa por tudo o que te fiz passar, querida. - sussurrou.

— Por favor...  - sussurrei, juntando os dedos em sua nuca para agarrá-lo. Senti sua ereção quente e sólida contra os lábios do meu sexo, exercendo a pressão perfeita sobre o meu clitóris - Não para.

— Nunca. Estou aqui, amor. - sussurrou, passando a língua pelo meu colo até chegar ao outro seio.

  E eu estava me rendendo. Meus peitos estavam contraídos, meu sexo estava inchado e molhado. Minhas mãos percorriam incansavelmente seu corpo enquanto eu o prendia entre minhas pernas. Ainda assim, ele conseguiu escapar do meu abraço, percorrendo o meu corpo enquanto dizia palavras tentadoras junto à minha barriga.

— Senti tanto a sua falta... preciso de você... quero você agora... - senti um líquido quente na lateral do meu corpo e quando olhei para baixo, vi que ele também estava chorando, com seu lindo rosto contorcido pela mesma explosão de sentimentos que tomavam conta de mim.

  Com os dedos trêmulos, eu toquei suas bochechas, tentando enxugar as lágrimas que caíam uma após a outra. Ele recebeu meu toque com um gemido baixinho, e eu não consegui mais aguentar. A dor dele me machucava muito mais do que a minha.

— Eu te amo. - falei.

— Any. - ele abriu minhas pernas com as coxas dele e se deitou sobre mim, com seu pau latejando sob seu peso.

  Eu me inclinei para trás e peguei no seu membro com as duas mãos, segurando firme. Eu conhecia bem o corpo dele, sabia o que ele desejava e precisava. Comecei a masturbá-lo acariciando toda a sua extensão, fazendo com que o líquido pré-ejaculatório brotasse em sua cabeça larga.

  Ele gemeu e se apoiou na cabeceira da cama, curvando o dedo que estava dentro de mim. Eu o apertei com força, fazendo com que o líquido se espalhasse por toda a glande e depois desci até a base para começar tudo de novo com ainda mais força.

— Não. - ele disse, ofegante.

  Eu ainda o acariciei mais uma vez e senti água na boca ao ver mais um pouco de líquido sair da sua masculinidade. Fiquei excitada ao contemplar seu prazer, por saber que era capaz de exercer um efeito tão profundo sobre uma criatura tão ostensivamente sensual.

  Ele soltou um palavrão e tirou o dedo de dentro de mim. Depois me agarrou pelo quadril e me forçou a soltá-lo. Ele me puxou para frente e depois para baixo, erguendo a cintura e enfiando seu sexo furioso em mim.

  Eu gritei e apertei os ombros dele, sentindo meu sexo se contrair em torno daquela penetração volumosa.

— Anahi. - seu maxilar e seu queixo se contraíram quando seu jorro quente e espesso se espalhou dentro de mim.

  Com o auxílio da lubrificação proporcionada por seu gozo, meu sexo escorregou por ele até que chegasse quase até o limite do meu corpo. Eu cravei as unhas em seus músculos tensos, lutando para respirar mesmo com a boca aberta.

  Eu gemi diante da sensação dolorida e familiar de tê-lo profundamente dentro de mim. O orgasmo me pegou de surpresa e fez minhas costas se arquearem e meu corpo se render ao prazer arrebatador.

  Nesse momento o instinto tomou conta e meus quadris começaram a se remexer involuntariamente, minhas coxas se contraíam e relaxavam e eu não pensava em nada além de desfrutar daquele momento, de tomar posse do meu homem. Do dono do meu coração.

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