Anahi Portilla
O jogo seguiu sem muitos problemas. Claro, depois de um tempo e com quase todos nós alcoolizados, a brincadeira tinha que ir para um lado sexual. Um lado que estava deixando todo mundo excitado. Dulce e Christopher foram para o quarto na terceira pergunta e olha que foi algo como “ eu nunca transei com uma russa ”.
Pois é, muito fogo.
— Eu nunca - Alfonso olhou para o teto e fez um beicinho lindo. Ele não estava bêbado, mas estava um pouco mais animado. - Eu nunca transei na limusine.
Maite e Andrés caíram na gargalhada e viraram o copo com tequila.
— Pelo amor Alfonso, me ajuda. - Andrés riu.
Então ele nunca transou na limusine... Como assim? Isso é um dos primeiros desejos que todo mundo realiza, não? Discretamente viro o meu copo e faço uma careta. Desce queimando e minhas mãos já estão dormentes. Alfonso olha para mim e estreita os olhos. Logo em seguida abre um sorriso que, eu juro por Deus, me deixou ainda mais úmida.
— Então você já transou na limusine? - Ele sussurrou em meu ouvido e eu fiquei toda arrepiada. Em seguida, ele beija o meu pescoço e eu apertei os lábios. Ou a bebida aumentou minha libido ou ele realmente está me excitando muito. - Você é uma caixinha de surpresas, Srta. Portilla.
— Vamos lá... Eu nunca fiz anal - Andrés olha diretamente para Maite. - Pode virar, amor.
Maite fica vermelha como um pimentão e vira seu copo. Alfonso fica olhando para mim, esperando, mas quando vê que eu não bebo, arregala os olhos em completa surpresa.
— Já transou na limusine mas nunca fez anal? Estou surpreso. Você deve ser tão apertada, por Deus. - solta um gemido frustrado.
— Você não faz ideia. - arqueio uma sobrancelha e abro um sorriso sensual. Que eu tenho certeza que não é lá muito sensual.
Os olhos de Alfonso escurecem e ele fica apenas me observando, como se estivesse imaginando como seria estar dentro de mim. Eu espero que ele esteja pensando nisso, porque é exatamente isso que ocupa os meus pensamentos.
— Certo. Eu nunca errei o nome de alguém no sexo - Maite grita e aponta para mim. - vai que é sua, Any - ri.
Quando eu estava na faculdade, ainda estava encanada em um namorado que tinha no México. Bruno. Eu passei quase um ano dormindo com alguns caras e sempre chamava o nome dele. Vergonhoso, né? Eu também acho.
Viro o meu copo. Alfonso e Andrés também e Maite sorri orgulhosa.
Desgraçada.
Penso na minha pergunta. Minha cabeça já está girando e a bebida ainda queima em minha garganta.
— Eu nunca me masturbei ao ar livre. - falo embolado. Mais embolado do que eu queria que saísse.
— Pelo amor de Deus. Isso é algo que todo mundo tinha que fazer. - Alfonso resmunga.
Alfonso e Andrés viram os copos enquanto Maite e eu rimos como duas hienas. Andrés beija o pescoço de Maite, que sequer tenta conter o gemido. A mão de Alfonso encontra a minha coxa e meus olhos quase saltam do meu rosto.
— Vamos resolver isso. - Andrés levanta rapidamente e sai puxando uma Maite sorridente e cambaleante.
— O que está fazendo? - sussurro ao sentir a mão dele subindo.
— O que eu disse mais cedo? - ele vira o corpo para mim com aquele sorriso de encharca calcinhas e o olhos pegando fogo. - Você não vai fugir de mim, Anahi. Aceite esse fato de uma vez e vamos acabar logo com isso.
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CEO
RomanceFormada em Economia, recém-terminado o MBA e finalizado o estágio obrigatório, Anahi se vê desempregada e sem meios de se sustentar, até que a sua amiga Maite lhe convida para fazer uma entrevista para trabalhar na Herrera & Tovar como secretária ex...