— O quê? - meu ar quase faltou.
— Tire. A. Roupa.
— Alfonso...
— Faça o que estou mandando, Anahi.
Observei-o e nada nele demonstrava fúria, somente tesão. Puro. Instintivo. Primitivo. Animal. Meu sexo latejou. Sem perceber levei minhas mãos ao primeiro botão da blusa e o desabotoei. Alfonso acompanhou meus movimentos enquanto tirava a gravata. Eu me sentia envergonhada, mas a forma com que me olhava me impulsionava a continuar.
Abri mais dois botões e o formato de meus seios já aparecia. Ele continuava me acompanhando com os olhos. Terminei os botões, puxei a camisa para fora da saia, desabotoando nos pulsos, tirei-a e deixei que caísse no chão. Alfonso umedeceu os lábios. Levei as mãos às costas, abri o fecho da minha saia cintura alta, deixei que deslizasse pelas minhas pernas revelando minhas meias 7/8 preta, colada às coxas, sem cinta.
Os olhos de Alfonso arregalaram e ele respirou mais forte. Fiquei imóvel esperando sua próxima ordem.
— Continue. - sua voz era calma e baixa fazendo meu sangue circular com mais força.
Levei as mãos às costas e desprendi o sutiã. Ele caiu ao lado da minha camisa. Seus olhos me diziam que eu deveria continuar, então, retirei a calcinha. Antes que a deixasse cair junto com o restante da roupa, Alfonso tomou-a da minha mão, guardando no bolso da calça. Minhas pernas tremeram.
— Uma lembrança - esclareceu. Fiz menção de tirar as meias e os saltos e ele me impediu. - Fique assim. Deixa eu te olhar - parei imóvel, sentindo meu corpo esquentar sob o seu olhar. - Você é tão linda! - suas mãos correram pelos seus cabelos revelando sua ansiedade.
Alfonso se aproximou. Ainda vestindo somente a camisa solta e sem a gravata, enquanto eu usava apenas meias e saltos altos. Outra vez deixou um espaço mínimo entre nós. Lentamente colou meu corpo à porta da cabine. Voltávamos ao mesmo ponto.
— Alfonso você falou... - entrei em desespero outra vez.
— Se continuar falando eles vão ouvi-la, Any. - Me advertiu. Senti raiva e o empurrei no peito.
— Você prometeu! - ele segurou meus pulsos e prendeu minhas mãos acima da minha cabeça. - Eu não quero. - neguei com raiva.
Alfonso riu e passou uma das mãos em meus dois pulsos, livrando a outra que percorreu meu corpo com desejo, quase me traí com um gemido. Ele a levou ao meio de minhas pernas, deixando seus dedos roçarem a minha entrada. Eu quase peguei fogo por dentro.
— Não é o que parece. - colou-se a mim, levantando a mão para que eu pudesse ver o que havia em seus dedos. Minha excitação brilhava neles.
— Seu filho d... - seus lábios me calaram.
Alfonso usava sua mão livre para acariciar meu corpo enquanto sua língua me saboreava. Ele se esfregava em mim com um pouco de violência, o que disparava choques por todas as minhas terminações nervosas. Mesmo irritada eu cedia aos seus apelos e me entregava ao prazer que me proporcionava.
— Vem cá! - sussurrou sensualmente, abandonando temporariamente meus lábios e me girando até a mesa.
Com as mãos livres, levei os braços ao seu pescoço, agarrando seus cabelos e prendendo seus lábios aos meus. Ele me levantou pela bunda deixando-me sentada sobre a mesa.
— Quer gritar? - disse debochado. Seu sorriso não demonstrava nada além de diversão. Neguei com a cabeça retribuindo o sorriso. - Então concentre-se em não gritar.
No mesmo instante o senti me invadindo. Me penetrou com violência sem me dar qualquer sinal de que faria isso. Gemi alto. Ele calou meus lábios com os seus impedindo-me de gritar.
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CEO
RomanceFormada em Economia, recém-terminado o MBA e finalizado o estágio obrigatório, Anahi se vê desempregada e sem meios de se sustentar, até que a sua amiga Maite lhe convida para fazer uma entrevista para trabalhar na Herrera & Tovar como secretária ex...