Anahi Portilla
Quando chegamos ao meu prédio, Alfonso me prensou na parede e segurou minhas mãos acima da minha cabeça, prendendo-as, me dando um beijo molhado e cheio de desejo, mostrando exatamente o que ele queria de mim. Então segurou minha bunda, me erguendo. Enrosquei minhas pernas em sua cintura e agarrei seus cabelos.
Meus mamilos estavam pesados, meu corpo inteiro formigava.
— Me leva para cima, Alfonso. - sussurrei em seu ouvido, passando as unhas por suas costas ao mesmo tempo em que passava a língua pela veia que saltava em seu pescoço.
Ele rosnou e sem muita dificuldade subiu os dois lances de escada comigo no colo, beijando-me. Com uma dificuldade infeliz, tirei as chaves da bolsa e abri a porta. Ele não me soltou. Fechou a porta com o pé e me guiou até o quarto.
Dolorosamente lento ele tirou meu vestido, acariciando cada parte do meu corpo. Bom, menos a parte que eu realmente queria que ele tocasse. Ele estava me provocando. À medida que tirava o sutiã, já que minha calcinha ele rasgou na limousine, distribuiu beijos pelo vão entre meus seios, estômago, quadris, mas nunca, nunca onde eu realmente queria atenção.
Quando eu não aguentava mais esperar, tirei seu smoking elegante, calça, a gravata borboleta e arranquei a camisa. Claro, com toda a agonia os botões simplesmente voaram por todo o quarto. Ele riu baixinho e colou os lábios nos meus, então me deitou na cama. Quase gritei um "graças a Deus", mas minha respiração estava ofegante o suficiente para eu não conseguir verbalizar nada coerente. Ele ainda estava de cueca, e eu via que seu membro já pronto. Na verdade mais que pronto.
Ele se sentou no meio das minhas pernas e tirou meus saltos, massageando um dos meus pés. Não consegui conter um gemido satisfeito. Ele continuou esfregando meus pés e fechei os olhos enquanto aproveitava a massagem. Eu era orgulhosa demais para admitir que aqueles saltos incríveis estavam me matando e que meus pés e pernas estavam me matando.
Gemendo, flexionei os pés e cedi à sensação que as mãos de Alfonso provocavam enquanto subiam por minhas pernas. Embora a sensação das mãos dele fossem suavizantes, também provocavam outras sensações.
De repente ele parou e eu abri os olhos e fiz uma careta.
— Ei, o que pensa que está fazendo? - protestei.
Alfonso riu baixinho e começou a esfregar meu clitóris com o dedão, em movimentos circulares. Engasguei com a surpresa e seus olhos escureceram. Eu juro que poderia gozar só de olhar a cara de desejo que ele fazia quando tocava o meu corpo.
— Sempre molhada para mim. - rosnou com um sorriso satisfeito nos lábios.
— Alfonso... - sussurrei e agarrei os lençóis quando os movimentos começaram a ficar mais frenéticos. - Ai, meu Deus.
Eu estava prestes a explodir e a tensão só aumentou quando ele continuou massageando o meu clitóris e enfiou dois dedos em mim num ritmo constante.
— Goza para mim, Any - ordenou asperamente. Cristo, quando ele acionava aquela voz, misturando com o que estava fazendo, me levou ao clímax, me fazendo ter espasmos violentos.
Não sei dizer quanto tempo a minha mente ficou entorpecida, mas gemi quando o senti dentro mim. Meu corpo precisava se esforçar para acomodar aquele membro que eu tanto desejava. Puxando meus quadris na direção de suas estocadas vigorosas, Alfonso atacava meu sexo com sua ereção, soltando rugidos primitivos a cada vez que me penetrava até o fundo.
Deixei escapar um gemido trêmulo, estimulada por suas investidas a me entregar ao desejo nunca saciado de ser fodida incansavelmente. Por ele. Algumas estocadas mais e ele jogou a cabeça para trás e sussurrou meu nome, remexendo os quadris e me deixando em um estado de frenesi.
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CEO
RomanceFormada em Economia, recém-terminado o MBA e finalizado o estágio obrigatório, Anahi se vê desempregada e sem meios de se sustentar, até que a sua amiga Maite lhe convida para fazer uma entrevista para trabalhar na Herrera & Tovar como secretária ex...