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Cap 32

Por Eric. 

Tudo bem,eu confesso : Ayla me dominou por completo e eu nem percebi. Ela entrou de fininho e foi me envolvendo,me hipnotizando,me encantando e quando vi já estava apaixonado demais. Sinto que não sou o mesmo,que mudei,que meu coração agora pertence a outra pessoa. 

Me sinto o homem mais sortudo do mundo por ter sido o primeiro dela. Ela é a mulher mais linda que já conheci e levei bastante tempo pra acreditar que nunca tinha sido amada antes,que nunca tinha amado. Tenho certeza que ela já quebrou muitos corações,talvez até mais do que eu. Mas eu fui o primeiro. Sou o homem que tirou sua virgindade,sou a sua primeira paixão,o seu primeiro amor e como ela mesma brinca,o seu primeiro bad boy. E vou me esforçar muito para que permaneça assim. Ayla sei lá o que,vai se tornar minha mulher. 

Ayla foi maravilhosa. Ela estava com um pouco de receio no início,ficou tímida e um pouco assustada mas logo se soltou,logo voltou a ser a minha Ayla,e então colocou aquela lingerie,ficou ainda mais atraente do que o normal e se entregou pra mim de um jeito que nenhuma mulher nunca fez. A sereia confiou em mim,deu uma prova de amor,se mostrou apaixonada e,em meio aos sussurros e gemidos,me deu a honra de torná-la minha. Nunca fui tão feliz quanto sou agora. 

E esse corpo? Caralho,que corpo! Essa ruiva é quente,é apertada e está sempre tão molhada pra mim. Ela tem a pele mais macia e perfumada,as curvas mais bonitas e perigosas,o rosto encantador e angelical enquanto sua personalidade é forte,cheia de ousadia e intensidade. Olhar nos olhos dela é como entrar numa viagem para um mundo perfeito,para conhecer sua alma e seu coração puro. Parece injusto com o resto do mundo que uma única mulher possa carregar tanta beleza,que possa dar tanto prazer. 

Entrar nela e então afundar no seu íntimo foi a melhor sensação que já tive na vida e a mais surpreendente. Imaginei que não ia conseguir me segurar,que ia foder ela até cair exausto ao seu lado e por Deus como eu queria isso. Mas ela era tão frágil nos meus braços,confiou tanto em mim e eu nunca quis lhe causar dor,jamais me perdoaria se tivesse machucado ela,se fizesse sua experiência se tornar ruim ou traumática. Meu coração parou quando senti o hímem rompendo e então quebrou quando ela arfou de dor. Foi um segundo,um momento tão breve que teria passado despercebido se eu não estivesse tão concentrado nela,mas foi mais assustador do que qualquer ataque que já sofri. Então eu a distrai,usei as artimanhas que ambos conhecemos bem,cobri ela de carícias e elogios e finalmente fiz o que tanto desejei nos últimos meses,senti e dei prazer a mulher que amo. 

Minha sereia dormiu com o corpo alinhado ao meu. Ela gosta disso,ama o contato e adora minha presença além de ficar bem mansinha e carente depois de alguns orgasmos. É um dos momentos que mais gosto. Ela fica sem defesas,entregue pra mim,nua e sensível,doce. É quando eu também fico assim,quando me permito ser só o namorado dela,só um homem comum que se apaixonou. É onde meu nome não significa nada,onde meu trabalho deixa de existir e todas as muralhas que tenho ao meu redor caem. Somos só a sereia e eu. Pertencemos um ao outro,pertencemos a esse paraíso. 

Observar Ayla também é um dos meus passatempos preferidos. Ela estava linda com aquela lingerie,com o cabelo ruivo espalhado nos ombros e nas costas,com os olhos azuis esverdeados destacados na maquiagem e as sardas alaranjadas se destacando na pele bronzeada. Até a noite,banhada somente com a luz da lua,ela consegue continuar magnífica. 

Agora minha sereia está dormindo ao meu lado. Seu corpo magro está embrulhado no edredom branco,o cabelo espalhado no travesseiro e o rosto sereno. Ela tem um sono tranquilo,provavelmente nem sonha,acho que ficou cansada. 

Lá fora o dia já amanheceu. O sol brilha discreto no horizonte,o céu está com algumas nuvens escuras indicando que a chuva vai chegar em breve. A temperatura caiu muito noite passada e não acho que vá subir. O mar também está agitado,tem ondas altas e a água invade a praia com certa violência. Uma tempestade vem por aí. 

A sereia da Sardenha Onde histórias criam vida. Descubra agora