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Cap 93

Por Ayla

Estava tão esgotada que,depois de um delicioso banho de banheira,dormi nos braços do Eric. O sono me atingiu como um soco e eu apaguei em questão de minutos,nem deu tempo de almoçar. 

Ficar na mansão Costantini me deixa bastante insegura,principalmente depois da recepção que minha sogra me deu. Virgínia não gosta de mim, nunca gostou e não faz questão de esconder. 

Também fico bem receosa com a aproximação do Arthur. Ele está tudo compreensivo e bonzinho, tem apoiado o Eric e até fez aquela proposta pela paz,mas não consigo esquecer do sequestro,de tudo o que passei naquele cativeiro. Meu sogro não quis me ferir,mas ainda assim mandou seus homens me sequestrarem e foi o responsável por diversas atrocidades contra meu povo,contra meu pai. 

Se bem que,o que estou fazendo também é uma atrocidade pro meu pai. Ele se sente humilhado e traído,está magoado comigo e consigo entender isso. Mas nada justifica o que ele fez,a forma com que agiu. 

Eric : oi - ele sussurra assim que abro os olhos. 

Ayla : oi - sussurro em resposta,ainda com preguiça de me mexer. 

Eric : está se sentindo melhor? - meu namorado pergunta com delicadeza. 

Ayla : física ou emocionalmente? - questiono. Ele finge estar pensativo. 

Eric : bom,fisicamente você está gostosa como sempre - ele responde e me faz rir. 

Ayla : bobo - retruco e me estico para lhe dar um selinho - eu estou bem - garanto. 

Eric : certeza? - ele insiste. 

Ayla : se eu disser que sim,vou ter que descer e conversar com sua mãe? - brinco. O moreno da risada. 

Eric : tenho métodos muito melhores de torturar você - ele provoca. 

Ayla : sua tortura eu aceito - murmuro contra seus lábios.

Eric corresponde quando eu o beijo,retribui com bastante afinco,mas não vai adiante. Sua mão não desce até minha bunda e nem agarra meu cabelo,ele não gira na cama e não se posiciona entre minhas pernas. 

Estranho seu comportamento. Meu namorado não é assim,ele nunca hesita em arrancar minha calcinha e fazer amor comigo até nossos corpos implorarem por uma pausa. Será que estou tão mal assim? Ou será que meu pai aprontou algo enquanto eu dormia? 

Espanto esse pensamento. Não quero lembrar do meu pai agora,não quero pensar no que ele fez comigo e nem nas coisas que falou. Não quero mais chorar. 

Ayla : porque não está me agarrando? - pergunto com a maior tranquilidade que consigo. O herdeiro sorri. 

Eric : porque você ficou praticamente dois dias trancada no quarto e sua irmã me contou que não comeu nada,que mal mexia na comida…

Ayla : Eric… - ele me interrompe ao colocar dois dedos nos meus lábios. 

Eric : você não tem ideia quantas vezes fantasiei com nós dois nessa cama,Ayla. Mas você sabe muito bem como te canso - ele provoca - e quero que esteja plenamente alimentada e disposta… - meu namorado se interrompe quando coloco seu dedo na boca e chupo. 

Eric morde o lábio inferior enquanto observa seu dedo desaparecendo na minha boca. Chupo com bastante suavidade,provoco com delicadeza,e uso a ponta da língua para brincar. Ele estremece e percebo seu membro crescendo. 

Eric : não - ele exclama e puxa a mão. 

Ayla : você também sabe como faço gostoso…

Eric : você precisa comer,Ayla - ele fala com firmeza. 

A sereia da Sardenha Onde histórias criam vida. Descubra agora