Love In The Afternoon - Vondy

Capítulo 41

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Estávamos indo tem bem! Chris e eu estamos juntos a oito meses e mais felizes do que nunca! Compramos nosso apartamento daríamos um passo importante em nossas vidas indo morar juntos.

Desde que a Belinda perdeu a bolsa na escola, ela desapareceu e finalmente pudemos seguir com a nossa vida em paz, sem medo e sem preocupação, pelo menos é o que pensávamos até a hoje.

Fomos ao baile de formatura, nos divertimos com nossos amigos, e fomos para casa desesperados para ficarmos juntos e nos amar até o dia amanhecer, fazemos isso todos os dias e nunca nos cansamos. Fui ao médico pouco depois que começamos a namorar e alguns meses depois me adaptando com o remédio paramos de usar camisinha, o que torna tudo melhor, não existe nada comparado a fazer amor com quem se ama sem nada impedido o contato direto. Estávamos tão sedentos que o caminho nunca foi tão longo quanto hoje. Chegamos tão desesperados que estavamos a um passo de transar ali na garagem mesmo, mas fomos interrompidos por aquela voz que nos trouxe medo, dor e sofrimento.

Belinda estava ali! Achávamos que ela tinha se tocado e sumido, mas nem tudo é como pensamos, ela estava ali na nossa frente, armada, me ofendendo e me ameaçando por ter tirado o Chris dela. Como uma pessoa pode pensar e agir dessa maneira. Como se ele fosse uma mercadoria que pertence a ela e é obrigado a ama-la? Estava com tanto medo do que ela poderia fazer que até meus ossos estavam doendo, o sangue tinha fugido do meu corpo. Ela poderia fazer o que quisesse comigo, mas com Chris não. Se ela quiser me matar, que mate, mas não poderia viver sabendo que ela fez algo contra meu amor.

Chris estava na minha frente de costas para mim, minhas mãos rodeadas em sua cintura, conseguia sentir por sua postura que a prioridade era me proteger. Belinda estava descontrolada, podíamos ver isso em seus olhos, ela precisa de tratamento psicológico urgente. Ela nos conduziu até seu carro, com a arma apontada para nós dois, e seguiu o caminho em alta velocidade para Deus sabe onde. Fomos o caminho todo desesperados. Em determinado momento Chris falou baixinho comigo, me entregou seu celular pois me jogaria para fora do carro na primeira oportunidade possível e eu deveria ligar para a polícia e nossos amigos pedindo ajuda.

Tudo aconteceu tão rápido, eu mal tive tempo de pensar direito, assim que ela reduziu um pouco a velocidade o Chris abriu a porta do carro e eu pulei, senti meus braços e pernas ardendo com o impacto, provavelmente tira ralado a pele no asfalto, mas não podia pensar nisso agora, estava preocupada demais com o Chris que ainda tinha ficado dentro do carro. Consegui mandar uma mensagem no grupo dos nossos amigos e estava tentando ligar para a Polícia quando aconteceu, o carro passou por uma pedra enorme que estava no meio da estrada, um dos pneus da frente estourou e ele capotou.

Dul: CHRIIIIIIIIISSSSSSSSSS!

A cena que passava na minha frente era absolutamente terrível, meu amor, meu grande amor estava dentro daquele carro e eu nem sabia como ele estava. Tirei minhas sandálias e corri o mais rápido que pude. Demorei um pouco, mas consegui chegar perto do carro e meu desespero aumentou, tinha caco de vidro espalhado por todos os lados, janelas quebradas e sangue, muito sangue. Os dois estavam desacordados, mas eu não poderia mexer neles, além de não conseguir carregar o Chris por ser muito grande, não sabia qual era a gravidade dos ferimentos.

O telefone tocou e de forma desesperada eu consegui contar para os meninos o que tinha acontecido, eles estavam todos em um carro e vinham o mais rápido possível em nosso direção, tinham acionado também a polícia e chamado ambulâncias.

Não demorou muito o local já estava cercado por viaturas de polícia, ambulância e nossos amigos também tinham chegado. Com muito cuidado eles tiraram o Chris dos destroços do carro, mas ele ainda estava desacordado. Estava com tanto medo do que poderia acontecer que posso dizer com toda certeza que esse é o pior dia da minha vida. Nossos amigos também logo chegaram ao local e vieram correndo até mim, alguns tentavam perguntar ao certo o que tinha acontecido, mas agora que eles estavam ali eu me permitir entrar em pânico e chorar tudo que eu estava segurando até agora.

Eu fui socorrida em uma das ambulâncias, mas não tive nada muito grave, apenas alguns ralados e arranhões, mesmo assim os paramédicos disseram que eu deveria fazer uma tomografia e aguardar um pouco para dormir, como se eu fosse conseguir dormir sabendo que o Chris está desse jeito. Ele e aquela maluca também foram socorridos lá no local, mas eu não sabia qual era o estado dela e não estava me importando nenhum pouco, estava preocupada apenas com ele.

Após os primeiros socorros terem sido prestados, os paramédicos prepararam para levar o Chris ao hospital e eu fui junto com ele na ambulância, eles queriam mandar outra pessoa que não estivesse tão desesperada, mas me recusei a sair de perto dele, ficaria ao seu lado até o último minuto possível. Fui o caminho todo segurando sua mão e rezando para que ele não tenha nada de mais grave e esse pesadelo passe logo.

Chegando ao hospital nossos amigos chegaram logo atrás e também já tinham avisado a Tia Ale e o Tio Victor. Lá sim eu fui separada dele, que foi levado as pressas para a emergência, só não podia imaginar que ali começaria o pior pesadelo da minha vida.

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Alguns dias depois...

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Bom dia!!!!

Momentos decisivos para o final da primeira fase!!

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Boa semana!!!