Dulce e Christopher desde pequenos foram criados como primos, mas nunca tiveram nenhum parentesco.
Dulce perdeu seus pais ainda pequena em um acidente de carro, durante uma tempestade. Sua guarda ficou com seu tio Victor Savinon que é casado com Ale...
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Assim que recebi a ligação da Marta eu peguei um Táxi e fui correndo para o hospital, estava na praia que não era muito longe e por ser anoite não tinha mais aquele trânsito do horário de pico, então consegui chegar lá rápido, e meu coração estava quase saindo pela boca. A última vez que senti medo assim foi há 12 anos quando sofremos aquele acidente.
Assim que cheguei no hospital, vi que a recepção estava bem movimentada, todos os nossos amigos estavam lá junto com a Marta e eu corri até ela para saber direito o que tinha acontecido. Ela estava desesperada e chorando muito, a primeira coisa que veio na minha cabeça é que minha filha tinha morrido.
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Marta: Dul! Pelo amor de Deus, me perdoe, foi culpa minha, eu não deveria ter saído de casa com ela.
Dul: Ela morreu? - Não pude conter as lágrimas, minhas pernas estavam fracas só de pensar nessa possibilidade. Respirei um pouco mais aliviada quando a Marta balançou a cabeça em sinal de negação.
Chris: Não Dul! - Nem tinha percebido que todos estavam ao redor de mim.
Dul: O que aconteceu com a minha filha? Será que alguém pode me falar?
Chris: Ela e a Marta foram assaltadas Dul. A Bella foi baleada no abdômen e está em cirurgia para conter uma hemorragia interna. - Minhas pernas fraquejaram de novo e se não fosse pelo Christian me segurar, eu teria caído no chão. Um filme se passou na minha cabeça por estar no hospital de novo 12 anos depois esperando por notícias que poderiam ser boas ou ruins. - A Maitê entrou na sala de cirurgia junto com ela, não se preocupe, tudo vai ficar bem, eles estão cuidando muito bem da nossa menina. - Deitei minha cabeça em seu peito e chorei muito, por tudo que estava acontecendo. Porque comigo? Porque sempre acontece essas coisas justo comigo que nunca fiz mal a uma formiga. Se algo acontecer a minha pequena eu vou querer partir junto com ela. Não quero jamais viver em um mundo que ela não esteja.
Depois que estava um pouco mais calma, eu perguntei para a Marta o que tinha acontecido, ela estava tão abalada quanto eu. Ela está comigo desde que a Bella nasceu, e o amor que tem por minha filha é como o de uma avó por uma neta.
