PERCY JACKSON
FUI PARA AO LADO DE Caterine, verificar se ela estava bem, mas a porta da limusine abriu bem ao meu lado. Antes que eu pudesse me afastar, a ponta de uma espada pairou a poucos centímetros do meu pescoço. Ah, merda.
Ouvi um som de Zöe e Bianca puxando seus arcos. Senti o ar mais frio na minha nuca, um silvo de duas lâminas afiadas cortando o ar, e sei que Caterine acabou de invocar as espadas negras dela. Quando o dono saiu do carro, fui obrigado a andar para trás, recuando muito lentamente para evitar ser degolado.
Então ele sorriu cruelmente.
— O pivete não é tão rápido agora, não é?
Ares era um homem grande com corte militar, jaqueta de motoqueiro de couro preto, jeans preto, camiseta branca tão justa que deveria ser crime (estavam aparecendo os mamilos dele, cara) e botas de combate militar. Óculos de sol fechados nas laterais ocultavam seus olhos, mas eu sabia o que havia por trás daquelas lentes - órbitas vazias cheias de chamas.
Antes que eu pudesse fazer uma idiotice (como xingar Ares), alguém reagiu, retirando a ponta afiada de meu queixo sem dar um arranhão em mim. Arregalei meus olhos. Ares apontou a espada para o pescoço de Caterine, mas, incrivelmente ágil, ela retirou a lâmina de perto do próprio pescoço, ao mesmo tempo em que a outra lâmina escura fazia um corte profundo na pele do antebraço de Ares. Sangue divino e imortal escorria do machucado.
Ares recuou, bateu as costas na limusine com a surpresa do ataque. E gargalhou. Estava rindo absurdamente alto, o vidro do carro tremia tamanha a intensidade. O deus olhava divertido para Caterine.
— Você tem fogo, garota! — disse Ares, alegre demais. — Uma Chernyy! Achei que todos os Chernyy's eram pacíficos demais para uma luta boa. E seu estilo! Faz muito tempo desse que vi esse estilo de luta. Nada grego usar duas lâminas! Mas não para você, Caterine Chernyy...
O deus da guerra estava se aproximando de Caterine, mas me coloquei de imediato na frente dela. Bianca me acompanhou, estava ao meu lado esquerdo, o arco firme em suas mãos.
— Não fale com ela. Não olhe para ela. E, acima de tudo, não chame-a de Caterine. — disse eu, irritado. Praticamente rosnei para Ares.
O deus da guerra olhou para meus amigos, demorando-se em Caterine. Ele sorriu com deboche.
— Calma, gente.
Ele estalou os dedos e todas as armas erguidas foram ao chão. Ouvi Caterine bufar frustrada. Ares voltou a colocar a ponta da espada no meu queixo.
— Fica longe dele. — disse Caterine. A voz baixa e perigosa dela estava com um forte sotaque.
— Ah, que isso, Chernyy. Esse é um encontro amistoso. — disse Ares, irônico. Ele enterrou a ponta da espada um pouco mais funda em meu queixo, me arranhando. — É claro que eu gostaria de levar sua cabeça para colocar na minha parede, mas alguém deseja vê-lo. E eu nunca decapito meus inimigos na frente de uma senhora.
— Que senhora? — perguntou Thalia.
Ares desviou os olhos para ela.
— Ora, ora. Ouvi dizer que você e a garota Chernyy estavam de volta.
Ares abaixou a espada e me afastou com um empurrão. Sinto minhas costas baterem em um corpo pequeno e braços firmes me estabilizarem. Caterine resmungou: "Cuidado, Perseu." ela apareceu ao meu lado, o rosto atraente mortalmente sério.
_ Thalia, filha de Zeus. — Refletiu Ares. — Você não está em boa companhia.
— O que você quer, Ares? Quem está no carro? — perguntou ela.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanfictionCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...