CAPÍTULO 54 - Pensamentos Felizes

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CATERINE NATALIE CHERNYY.

PERSEU ANDAVA DE UM LADO AO OUTRO NO CONVÉS DO ARGO II QUANDO APARECI DAS SOMBRAS, SAINDO CALMAMENTE DA ESCURIDÃO DO MASTRO PRINCIPAL. Quando meu namorado pousou seus olhos esverdeados de oceano em mim, suspirou de alívio e andou rapidamente até minha direção — erguendo-me em um abraço apertado que me fez perder meu fôlego. Perseu tinha os braços fortes ao redor de minhas costelas, meus pés estavam longe do chão por conta da diferença de altura entre nós. Dou um beijo leve na bochecha do garoto enquanto minhas pernas se firmam ao redor da cintura de Perseu, mantendo-o perto do mim. O filho de Poseidon tinha o nariz na curvatura do meu pescoço, cheirando minha pele e causando uma onda de arrepios por meu corpo.

— Voltei, meu bem. — Sussurrei, passando meus dedos entre os fios negros de Perseu.

O filho de Poseidon me apertou ainda mais, como se temesse que eu fugisse de seus braços.

— É... você voltou, Caterine. — disse ele, a voz arrebatadora em alívio.

Soltei uma risada fraca, afastando meu rosto do ombro de Perseu e agarrando seu rosto bronzeado entre minhas mãos, encarando seus olhos verdes cristalinos do mar.

— Pode me soltar agora? — perguntei, tentando afastar minha ansiedade. — Temos trabalho a fazer...

Perseu retorceu o rosto em uma careca, colocando-me no chão com cuidado.

— Queria poder ficar com você só para mim. — Resmungou ele, um beicinho em seus lábios vermelhos. — Queria você toda para mim só por um maldito dia, um dia de paz com você sem deuses ou o fim do mundo...

Um sorriso triste rasga meu rosto e me inclino contra a boca atraente de Perseu, beijando-o amorosamente. Nossas línguas dançavam em um mar de sentimentos — paixão e alívio eram os mais predominantes. Nossos lábios se movem sincronizados em nosso beijo intenso, as mãos de Perseu firmes contra meus cabelos, nossos corpos próximos enquanto fico na ponta de meus pés, tentando alcançar o filho de Poseidon e seu beijo. O toque de Perseu em meus fios negros era suave, como se eu fosse algo delicado e ele tivesse com medo de quebrar. Parecia que estávamos dizendo um ao outro através de nossos lábios: "Que bom que você voltou para mim". De longo, era o beijo mais inesquecível que Perseu e eu compartilhamos — meu corpo inteiro clamava por mais, contudo, me afastei devagar do garoto, sentindo-o perseguir meus lábios em busca de mais contato.

Soltou uma risada fraca, a realidade voltou com um soco na minha cara. Uma sensação desconfortável e inquietante persistia no fundo do meu estômago — não era um sentimento bom. Era um sentimento vago e indefinido, um frio em minha espinha que aumentava meu nervosismo. Mesmo que tenha acabado de compartilhar o melhor beijo que meu namorado me proporcionou, ainda havia essa sensação que grudava na minha alma como um parasita. Estava cada vez mais forte a sensação horrível de mau auguro e fico tentada de mudar meus planos — mas me recuso e resolvo ignorar esse sentimento terrível. Deve ser somente paranoia minha, nada ruim iria acontecer e Nico precisava de mim.

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora