CAPÍTULO 77 - Não o traga para seus problemas

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CATERINE NATALIE CHERNYY.

AS PROVAÇÕES DE APOLO — O ORÁCULO OCULTO. PARTE FINAL.

A DEFINIÇÃO QUE PERSEU DAVA DE "CORTAR O CAMINHO" ERA PERIGOSA E MUITO EMOCIONANTE. O filho de Poseidon conseguiu sair do engarrafamento para a saída mais próxima da rodovia, atravessando o estacionamento de um shopping e passando pelo drive-thru de um restaurante mexicano sem pedir nada. Desviamos para uma área industrial de armazéns dilapidados, os espíritos ainda na nossa cola.

Enquanto meu namorado dava uma de Toledo de "Velozes e Furiosos", me lembro com amargura da indiferença de Apolo. Como ele esperava que resolvesse essa merda com o Oráculo de Delfos e os imperadores. O ex-deus sabia da minha missão em Murmansk, mas pouco se importava de souber o real motivo. Mais envolvido em ser paparicado por Octavian do que realmente com suas obrigações. Apolo não se importava com ninguém além de si mesmo, isso já sabia desde o segundo em que ele apareceu em Westover Hall em um carro de luxo vermelho. Contudo, escutar da boca de Apolo que meu sofrimento era digno de uma música, como se tudo o que passei fosse apenas entretenimento para ele... Naquele momento realmente iria foder com tudo e acabaria sendo amaldiçoado por Ártemis. Tive que controlar minha névoa do medo, não porque estava sã e não queria ser fulminada pela deusa da caça, mas porque Meg estava bem ao lado de Apolo e meu descontrole repentino com certeza iria atingi-la. Não queria que a menina sentisse medo de mim.

Respirei profundamente, meu corpo sendo jogado para o lado com a velocidade que Perseu dirigia.

— Você quer morrer em um acidente de trânsito para evitar a luta, meu bem? — Resmunguei, ainda sentindo meu corpo tremendo de raiva.

O filho de Poseidon revirou os olhos verdes, mas consigo notar que até ele estava tenso. Minha tentativa de causar alívio em nós não deu muito certo, ainda estou com vontade de espancar Apolo. Perseu ainda parecia estar com vontade de segurar os braços do ex-deus enquanto eu o espancava, para que causasse mais estragos.

— Ha-ha. — disse meu namorado, concentrado na rua. — Você é meu raio de sol, Caterine, sempre sendo a parte mais feliz do meu dia e da minha vida.

Perseu virou o volante para a direita. Seguimos em disparada, os armazéns dando lugar a amontoados de prédios e centros comerciais abandonados.

— Estou indo para a praia. — Anunciou Perseu. — Luto melhor perto da água.

— Por causa de Poseidon? — Indagou Meg, agarrada à porta.

— É. — Concordou meu namorado. — Isso descreve praticamente toda minha vida: por causa de Poseidon.

Meg deu pulinhos de empolgação, o que quase a fazia chocar a cabeça contra o teto pela direção perigosa do meu namorado.

— Perseu é a Ariel, Megs. — Murmurei, sorrindo levemente para a menina. — Fala com os peixes e canta, tem até uma calda de sereia quando se molha na água...

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora