CAPÍTULO 41 - Morte

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CATERINE NATALIE CHERNYY.

OS HERÓIS PERDIDOS — PARTE FINAL.

— ACORDE, CATERINE CHERNYY!

A voz cheia de confiança chamou por mim com urgência. O tom era insistente e tão encorpado que acabou me tirando a força do transe de morte que me coloquei. Ergui meu corpo repentinamente ao ouvir a voz da garota, arfando por oxigênio e abrindo meus olhos freneticamente, procurando por inimigos. À minha frente havia quatro pessoas — duas delas sendo velhas conhecidas minhas. Observo cautelosamente o garoto com cara de elfo malvado do Papai Noel e a garota que parecia uma modelo de tão bonita que era.

O garoto elfo era latino, com cabelos castanhos e encaracolados, orelhas pontudas e um sorriso bobo e chocado em seu rosto ao me encarar fixamente. Usava um cinto de ferramentas e roupas sujas de graxa e lama — o casaco de inverno tinha furos do que me pareceu ser feito por fogo.

— Nossa. — disse ele para mim, bobamente. — Você é muito mais bonita pessoalmente do que nas visões que a garota Oráculo nos mostrou. Os olhos são lindos...

A garota lhe deu um tapa em seus braços — ela me observava com cautela e percebo uma pitada de ciúmes em seus olhos.

— Leo! — Repreendeu ela. — Annabeth disse que ela tem namorado. Aquele cara desaparecido.

A garota com cara de modelo tinha cabelos castanhos na cor de chocolate, o era corte repicado e assimétrico — noto que havia algum tipo de magia que a deixava ainda mais bonita, mas que estava passando o efeito (o que não adiantava em nada, a garota ainda era muito bonita). Os olhos pareciam caleidoscópios que variam nas cores de marrom, verde e azul. Devia ser filha de Afrodite, tinha charme em sua voz — Silena também tinha...

Bufo em aborrecimento e ignoro os olhares da garota bonita e de Leo.

— E aí, como vão? Alguma deusa sequestrou vocês contra sua vontade? — Resmunguei irritada e ácida, lançando um olhar de repulsa para Hera.

Viro meu olhar para a única pessoa que realmente conheço. Thalia Grace estava com sua tiara de prata — o símbolo que a marcava como a tenente de Ártemis — seus cabelos pretos estavam arrepiados e bagunçados, trajava um casaco de inverno branco-prateado como a lua, calças jeans e botas. O arco estava em mãos e posso ver as flechas em sua aljava em suas costas. O rosto era saudável demais e sei que era por causa de sua vida estendida — a aura da imortalidade estava impregnada na pele da filha de Zeus. Ela franziu o cenho e me encarou cuidadosa.

— Você está bem, Natalie? Sabe quem eu sou? — perguntou ela, preocupada, então, se virou levemente para a deusa. — A nossa querida deusa roubou toda sua memória também?

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora