CAPÍTULO 53 - Verdade

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CATERINE NATALIE CHERNYY.

ABRO LENTAMENTE MEUS OLHOS, TENTANDO ME ACOSTUMAR COM A LUZ CEGANTE DO SOL QUE ESTAVA EM MEU ROSTO. Passo minha mão em meus cabelos, colocando-os atrás de minha orelha e observo Sirius dormindo tranquilamente em meu ombro. Sinto uma fisgada quase imperceptível no meu estômago, mais ou menos na altura do meu umbigo e olho para baixo. Tiro a camiseta e vejo um grande curativo que estava em minha barriga e me recordo do que houve. Perseu e eu discutindo sobre minha missão, eu resmungando em russo tudo o que queria falar a ele, mas não podia. Então a dor aguda atingiu todo meu corpo e a forma como minha dor aumentou quando a flecha foi retirada com a mesma violência foi insuportável. E sangue. Muito sangue. O meu sangue que banhava o piso de madeira no convés superior — e os olhos verdes-mar furiosos de Perseu. Nunca o tinha visto tão enfurecido e com desejo real de assassinar alguém, e isso me pegou totalmente desprevenida. E me assustou um pouco.

Tento me mover sem acordar meu gato, mas Sirius percebeu e despertou no mesmo instante — seu tamanho crescendo ligeiramente à procura de inimigos. Quando viu que era eu, meu gatinho preto voltou ao seu tamanho normal e subiu em cima do meu peito, dando pequenas lambidas felinas em meu rosto, feliz.

Uma risada contente escapou de meus lábios, o alívio tomou conta do meu peito — quando desmaiei a primeira vez Perseu discursava sobre a temível Coca Diet do grande Dionísio. Meu gato estava do tamanho de um doberman que ficava translúcido quanto a luz se sobreponha sobre seu corpo mostrando seus ossos magros, ainda assim fiquei tão preocupada com Sirius. Ele estava sempre ao meu redor, mas não iria conseguir fazer nada com todos aqueles guerreiros com cara de golfinho. Perseu me preocupava ainda mais, ele não estava desesperado como meus outros amigos, estava colérico. Raivoso. Enfurecido. Jamais tinha visto Perseu perder o controle de si próprio e saber que ele estava disposto a matar por minha causa...

Balanço minha cabeça, tirando esses pensamentos de minha mente e me concentro no meu gato.

— Meu lindo gato preto. — Sussurrei, passando meus dedos por todo o corpinho de Sirius. — Você me surpreendeu, não sabia que era um lindo gatinho esqueleto.

Sirius miava e ronronava com alegria, esfregando seu corpo no meu rosto. Minha risada ficou um pouco mais alta e agarrei o felino, abraçando-o fortemente contra meu peito. Sirius soltou um miado manhoso, suas patinhas circulando meu pescoço enquanto escondia o rostinho no meu ombro.

— Amo você, Sirius. — Sussurrei, sentindo minha garganta se fechar ao me lembrar de como fiquei preocupada se os homens-golfinhos machucassem meu gato. — Eu verdadeiramente amo você.

Sirius soltou um miado fraco e interpretei isso como: "Também te amo", mas era mais provável que fosse "Você está me apertando muito forte, humana". Me levanto de minha cama e noto que estou limpa — nada de sangue em meu corpo como "Carrie, a estranha", alguma das garotas deve ter me dado um banho, talvez Annabeth. Uma camiseta larga do Acampamento Meio-Sangue jazia em meu tronco. Shorts leves pretos em meus quadris me dando mais uma leveza em meus movimentos. Não me preocupo em colocar meus tênis e saí do quarto descalça, caminhando calmamente com Sirius em meu peito até o convés superior.

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