CAPÍTULO 40 - Grego e romano

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CATERINE NATALIE CHERNYY

OS HERÓIS PERDIDOS — PARTE UM.

MUNDO INFERIOR, DOIS DE NOVEMBRO DE DOIS MIL E DEZ.

A NEVE ESTAVA CAINDO AO CHÃO, os flocos de gelo sobre as roupas grossa de inverno e os cabelos negros e ondulados — alguns caíam no rosto pequeno e pálido da criança, fazendo-a dar leves espirros. As pernas curtas da menina tentavam acompanhar os passos da mulher mais a sua frente. O braço da garotinha era puxado com força, na intenção de aumentar a velocidade lenta da menina pequena e fazê-la andar mais rapidamente ao lado da mulher adulta.

As árvores eram quase inexistentes no bioma de inverno rigoroso da União Soviética, antes conhecida como Império Russo, que foi comandado por uma das famílias mais antigas do país: os Románov's. A tundra — clima mais predominante do continente euroasiático — podia ser cruel nos tempos de inverno. Para aqueles que não estavam acostumados com o constante clima de frio cortante, poderia morrer de hipotermia muito facilmente se não tivessem aquecimento em suas casas. As pessoas da pequena aldeia passavam por nós, nos cumprimentando com sua falação russa alta e gentil, nenhum pouco retraídas pelo frio intenso do mês de dezembro. Estavam felizes por mais um Natal, canções natalinas ecoavam por toda a aldeia entre as pessoas que estavam aproveitando o máximo que podiam e ignorando a possível ameaça de uma nova Guerra Mundial — depois que a bolsa de valores de Nova York, nos Estados Unidos, caiu a pouco mais de dois anos, a estabilidade das relações internacionais ficou tão frágeis quanto vidro. Um simples suspirar deveria ser capaz de provocar mais guerra e morte, e os Alemães eram o suspiro que falta para o mundo colapsar em destruição outra vez.

Todos esses pensamentos passaram pela mente da garotinha que estava sendo arrastada pela mulher para longe da comemoração de Natal — devia ter entre os seis anos. Era muito pequena para sua idade, e parecia ainda mais miúda com o tamanho das roupas grossas que lhe protegiam do frio. Mas era inteligente demais, não era alheia como as outras crianças da aldeia. Era observadora e reservada, sempre de olho em todos — sempre de olho em novas informações. Só tinha seis anos e já sabia o que estava acontecendo — pelo menos com o mundo.

Porém, não sabia o que estava acontecendo naquele momento. A mulher não lhe diz nada, somente apareceu do nada em sua casa, a agarrou e a levou para longe da irmã mais velha. A garotinha estava confusa e receosa. Ela não queria ter sido tirada a força da casa quente que dividia com os avós e a irmã — queria aproveitar o Natal, queria brincar com sua irmã que tanto amava, sei disso.

A garotinha era eu.

Kuda my idem? (Onde estamos indo?). — perguntei, minha voz era fina com a forte pronuncia russa, contudo, de algum modo saiu suavemente de meus lábios roxos pelo frio.

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora