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CATERINE NATALIE CHERNYY
ESTAVA SENTADA EM UM sofá chique de couro enquanto esperava Rachel se trocar. Annabeth havia ido ao banheiro, o que fez com que Perseu e eu estivéssemos sozinhos. O garoto estava em pé na minha frente, encostado na parede e tinha seus olhos verdes voltados exclusivamente para mim. Percy umedeceu seus lábios vermelhos de forma lenta, o que fez meus pelos ficarem eriçados.
Suspiro em irritação pela reação do meu corpo só de estar perto dele e observo o filho de Poseidon. Percy ainda tinha o rosto levemente enciumado, o que só me fez querer socar a cara dele.
— Não pode ter ciúmes. — disse eu, grosseira e cínica.
O garoto arregalou os olhos verdes-mar, surpreso que eu tenha notado. Então os semicerrou os olhos enquanto apertava o maxilar.
— Não estou com ciúmes. — disse Percy, cruzando os braços sobre o peito.
A minha risada irônica ecoou pela pequena sala do porão do hotel Marriott.
— É sério? Acha que sou idiota? — pergunto com escárnio.
Perseu não me respondeu, o que só me irritou ainda mais. Me levanto bruscamente e invado o espaço pessoal do garoto, nossa diferença de altura faz com que eu levante dolorosamente minha cabeça para encará-lo nos olhos.
— Você não tem esse direito, Perseu. — Digo raivosa.
— Não estou com ciúmes, Caterine. Talvez você não me conheça tão bem. Talvez não seja tão bonita assim... — provocou-me Percy, sarcástico, mas o olho esquerdo dele estava tremendo, sinal que estava mentindo.
Fecho meus olhos e conto até dez, buscando a calma interior para não matar esse garoto e acabar sendo amaldiçoada por Poseidon.
— Você não tem direito de sentir ciúmes porque demorou duas semanas em Ogygia. E se você acha que estou me referindo a Calipso, é você quem não me conhece, Perseu. — Sussurro cada palavra com fúria.
O rosto de Perseu ficou incrivelmente sério e ele desviou o olhar.
Me afasto do garoto antes que eu agisse por impulso. Minha raiva e chateação em partes tinha a ver com Calipso, mas não era somente isso — na verdade, Calipso era o menor motivo da minha fúria. Me lembro de meses atrás, quando fui até a casa de Perseu, quando ele me prometeu que não quebraria minha confiança. Me lembro dele falando: "Sempre vou voltar para você", e ainda assim, levou duas semanas para decidir isso, se valia a pena voltar. E enquanto isso, eu mal conseguia comer, não dormia e tinha que evitar Annabeth para não a contaminar com meu luto.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanfictionCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...