_________________________________
_________________________________
CATERINE NATALIE CHERNYY
ASSIM QUE SAI DA ESCURIDÃO DAS SOMBRAS vejo os cabelos ruivos volumosos de Rachel Elizabeth Dare.
Ela estava em seu quarto... que era, pelo menos, duas vezes maior do que o apartamento de Perseu e Sally. Seu quarto era um loft com iluminação industrial e janelas do chão ao teto — mas havia um canto do cômodo amplo e grande que estava absurdamente escuro, provavelmente de uma lâmpada queimada.
Um rock alternativo soava nas caixas do iPod todo sujo de tinta. Rachel usava um quimono, e seu cabelo ruivo estava amarfanhado, como se tivesse acabado de acordar. Havia vários cavaletes cobertos por lençóis. Roupas sujas e embalagens velhas de barras energéticas estavam espalhadas pelo chão. Pela janela, podia-se ver toda a silhueta de Manhattan à noite.
Rachel Elizabeth Dare estava atirando dardos em um quadro em que Perseu e eu éramos o centro da pintura — era de alguns meses atrás, quando fomos forçados a lutar um contra o outro na arena de Anteu. Estava muito mais detalhada do que o desenho que Rachel fez no chão do Labirinto. Nossas espadas se chocavam congeladas na pintura, bronze celestial versus ferro estígio. A expressão do filho de Poseidon era de zombaria e havia um traço de diversão nos meus olhos, mas a minha era feroz — perturbadora até. Se visse alguém com a mesma expressão que a minha, não hesitaria em inovar minhas espadas pois estaria de frente para o inimigo. Essa era o meu rosto no quadro: perigo.
Rachel olhava para a pintura, aborrecida.
— Semideuses. — Murmurou ela. — E suas missões estúpidas.
Vários dardos quicavam e caíam ao chão, um deles, porém, se cravou no queixo de Percy como uma barbicha — me lembrando um diabo de desenho animado.
Alguém bateu bruscamente na porta do quarto.
— Rachel! — gritou um homem. — Se essa garota estiver aqui...
Rachel pegou o controle remoto e desligou a música, revirando os olhos verdes para a advertência do homem.
— Entre.
Seu pai entrou, mal-humorado enquanto percorria todo o quarto de Rachel — abrindo a porta que dava ao armário, olhando debaixo da cama e até atrás das cortinhas, procurando por alguém. Ele, por algum motivo, evitou o canto escuro do quarto da filha — o motivo era eu. Fiz minha Fobocinese expandir-de levemente ao meu redor, mantendo o mortal cuzão longe de mim. Tinha o cabelo cor de ferrugem um pouquinho mais escuro que o de Rachel. Estava amassado de um lado, como se ele tivesse acabado de lutar contra seu travesseiro e tivesse perdido. O pijama de seda azul tinha o monograma "WD" bordado no bolso.
— Ela não está aqui, papai. — disse Rachel, indiferente.
Estavam falando de mim. Hum... então...
VOCÊ ESTÁ LENDO
BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanfictionCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...