Caterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...
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CATERINE NATALIE CHERNYY
ABRO MEUS OLHOS COM DIFICULDADE, os sentidos pesados e cansados. Viro meu olhar para um amontoado de cabelos louros que examinava meu pescoço exposto. Meu ferimento ainda era mantido sob pressão, impedindo que perdesse mais sangue.
— Você chegou a tempo, Annabeth. — disse Will Solace.
Alguém me abraçava com força por trás, minha cabeça repousava em seus ombros trêmulos — o choro era audível e sofredor. Ouço um soluço e abro mais meus olhos, o que em si foi muito difícil. Meu pescoço ardia como o inferno, suor impregnava toda minha pele. Observo os pés de Will, vendo-o com chinelos. Os dedos dos pés do filho de Apolo estavam sujos de terra e sangue.
— Você realmente foi de chinelos para a guerra, lanterna? — pergunto, francamente.
Os braços em volta de mim me apertaram mais fortemente e um suspiro de dor me escapa. Meu queixo é levantado com delicadeza e vejo Annabeth, Will e Silena. Os três tinham expressões do mais puro alívio até o mais puro terror, como se tivesse vivido o pior e o melhor momento de suas vidas. Will era o que mais expressava alívio — ele soltou um riso meio choroso com minha pergunta —, Annabeth tinha em seu rosto bronzeado em uma mistura entre querer chorar de desespero ou agradecimento. Silena era de longe a mais aterrorizada — olhava-me com extrema culpa, seu rosto banhado em lágrimas.
— Caterine... — Chamou-me uma voz rouca.
Era ele quem me segurava, a voz de Perseu estava falhada e chorosa. Sinto seu corpo tremer contra mim — suas lágrimas banhavam meus cabelos. Levo minha mão até seus braços que me rodeavam, dando um aperto fraco para tentar tranquilizá-lo. Não adiantou, Perseu soltou um suspirou estrangulado e sinto mais lágrimas molharem meus cabelos. Noto que estamos deitados em uma espreguiçadeira com cobertores acima de mim. O que não adiantavam em nada para diminuir o frio em meus ossos, ainda tremo de maneira violenta — o que só me irritou e arranco o coberto do meu corpo. Annabeth passava um pano úmido em minha testa, mas se afastou quando Will Solace aproximou-se.
— Natalie. — dissse Will, apresado. — Tinha veneno na lâmina. E por algum milagre dos deuses, o corte não foi profundo o suficiente para levar o veneno direto para sua corrente sanguínea. Mais alguns minutos, no entanto, não teríamos a mesma sorte. O veneno ainda está no seu ferimento e está adentrando sua pele. Pelo que vi, não passou de seu pescoço, mas se não cuidarmos disso agora... Alguém me dê um pouco de néctar! Percy, não deixe ela se mexer, nem mesmo a boca. Segure a mandíbula dela se for preciso.
Vejo Annabeth pegar um cantil e o abrir, os dedos da filha de Atena estavam tão trêmulos que derrubaram um pouco da bebida divina. Silena se aproxima de mim com um pedaço de tecido grosso.