CAPÍTULO 55 - Coliseu roxo

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PERCY JACKSON.

SINCERAMENTE, ESTOU FICANDO CANSADO DE ÁGUA. SE EU DIZER ISSO EM VOZ ALTA, PROVAVELMENTE IREI ser expulso dos Escoteiros Marítimos de Poseidon, mas estou nem aí. E, bom, se eu disser algo assim, Caterine iria ficar ainda mais preocupada comigo — me assustei o quão precisa minha namorada tinha sido ao perceber que estou... No momento, quero ficar em terra firme e seco. Sentar-me ao sol por um bom tempo, de preferência com Caterine ao meu lado.

Infelizmente estou em um cano de esgoto fedido com minha namorada bem na minha frente, se arrastando por um túnel fedorento e parecendo que havia se banhado em lixo. Caterine estava imunda, era mais fácil de perceber isso por causa da pele naturalmente pálida dela. A minha garota olhou por cima de seu ombro, me encarando com preocupação por um momento — os olhos da cor da noite e da claridade do dia eram tão bonitos que tive que me obrigar a parar de admirar Caterine Natalie Chernyy. Mesmo estando suja de lama, molhada por inteira e fedendo a esgoto (duvido que eu esteja melhor), Caterine ainda era extremamente encantadora e linda na minha visão.

Ainda tinha Frank, Leo e Hazel que tinham desaparecido — eles não haviam dado sinal de vida. E ainda preciso salvar Nico di Angelo, mesmo que não consiga mais confiar totalmente nele depois de me passar a perna no ano passado ao me entregar para Hades como um cachorrinho por causa da Guerra contra Cronos. Não tenho coragem de deixá-lo para morrer. Mas isso era por causa de Caterine, ela ficaria completamente arrasada se o irmão morresse — além do fato de que minha namorada iria atrás de Nico de qualquer jeito. Aonde Caterine Chernyy fosse, iria segui-la. E falando sério, aqueles monstros e deuses tinham milhares de anos. Será que eles não podiam tirar algumas décadas de folga e deixar-me viver minha vida com Caterine ao meu lado? Aparentemente, não.

Me lembro de como a ninfa chamou Caterine — minha esposa — e de como a pronúncia soou agradável e tentadora aos meus ouvidos. Não vou mentir, quando o dia se transformava em noite, quando Caterine invadia minha cabine e dormíamos juntos, tudo o que eu fazia era observar o rosto da minha garota em meu peito — dormindo tão tranquilamente que parecia um anjo. Caterine era meu anjo. Uma das poucas coisas que me fazem seguir com essa loucura de missão era me imaginar ao lado de Caterine daqui a cinco, dez, vinte anos. Uma aliança de casamento no dedo dela, nossa casa e estabilidade. Paz. Tudo o que eu queria era ter um maldito dia de paz com Caterine Natalie Chernyy, ficar com ela sem ter que me arrastar por um túnel de esgoto nojento com a bunda da minha namorada na minha cara e sem poder ao menos dar-lhe um tapa — se eu fizesse isso aqui, era capaz de Caterine chutar minha cara por minha ousadia.

Mordi meus lábios, encarando descaradamente a curvatura atraente e deliciosa de Caterine. Deuses, foi mais forte do que eu, juro que tentei resistir... Ergo minha mão e dou um apertão forte no bumbum glorioso de Caterine. A garota arfou repentinamente e levantou o pé para trás, tentando chutar meu rosto. Me desviei por um triz, mas não me arrependo. Soltei uma risada baixa quando Caterine me fuzilou com seus olhos intimidantes por cima do ombro.

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