CAPÍTULO 36 - Escolhas

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CATERINE NATALIE CHERNYY

SINTO UMA ONDA DE PODER, UM ENORME PONTO ONDE as sombras e a escuridão estão muito concentradas em Manhattan e é para lá que me dirijo. Os sussurros de várias línguas dos mortos fazem cócegas em meus ouvidos, o frio congelante e familiar de uma viagem das sombras abraça meu corpo e continuou a correr com velocidade entre as trevas. Então, repentinamente, saio das sombras e fico ao lado do centauro. Dou de cara com o céu estrelado com várias constelações e astros. As sombras se dissolveram ao meu redor e me ergo diante da carruagem e o exército de Cronos.

Na minha frente, a vanguarda do Senhor dos Titãs: Ethan Nakamura, uma rainha dracaenae em sua armadura verde e dois hiperbóreos. Não vi Prometeu e tão pouco me importei. O próprio Cronos encontrava-se em minha frente, sua foice em mãos.

Meu aparecimento repentino fez um silêncio cruel surgir entre os exércitos. Olho por cima do meu ombro e vejo, a alguns metros de distância, Perseu e Annabeth me encararem espantados e entendo o significado de estarem tão perplexos. Era minha aparência, posso vê-la através do reflexo da carruagem de ouro do titã — meu corpo inteiro está banhado em sangue dourado, sangue dos imortais. Tiro o elmo de ferro estígio da minha cabeça e jogo de qualquer jeito no chão e encaro o reflexo do meu rosto brevemente — meu nariz quebrado jorrava sangue em meus lábios.

A dor era terrível em meu nariz quebrado, mas estou pouco me fodendo para isso. Ainda estou furiosa de ter sentido a morte de Silena Beauregard.

Observo rapidamente que todos os campistas haviam caído — ali, naquele momento, havia somente duas pessoas que impedia Cronos de caminhar até o Olimpo.

Quíron e eu.

O centauro estava ao meu lado — foi pelas sombras dele que usei para aparecer em Manhattan — e tinha uma flecha apontada diretamente para o rosto de Cronos. Assim que o titã me viu, seus olhos dourados se inflamaram. Cada músculo do meu corpo se tensionou, pronta para reagir ou correr. O Senhor Titã me analisou com cuidado, seus olhos de ouro e frios tinham extrema cautela ao me ver banhada em sangue divino.

— Me desculpe, Senhor Puto do Tempo. — Digo, ácida e com meu forte sotaque russo. — Será que eu interrompi seu momento?

As narinas de Cronos inflaram em raiva.

— Saiam do caminho.

Tanto Quíron quanto eu permanecemos imóveis. Cronos deu um sorriso desumano.

— Está bem. — disse ele. — Vou lhes mostrar como o tempo pode ser cruel.

Sei do que o titã se referia — me lembro da sensação de ter meus pés feitos de chumbo, a sensação do tempo ter desacelerado, como se o próprio relógio da realidade estivesse congelado. E, aparentemente, todos estavam apreensivos e em expectativas para ver o tempo correr lentamente. Mas não foi o que houve. Cronos esperou, esperou e esperou. E nada aconteceu. Ele soltou um urro de fúria enquanto eu gargalhava com a porra da ironia — caralho, deu certo. Eu poderia dar um aperto de mão em Jason Grace! (não conheço o moleque tão bem para dá-lo um abraço de agradecimento, quem sabe um tapinha em seu ombro?).

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