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PERCY JACKSON
— ONDE CARALHOS VOCÊ estava, Percy?! — gritou Annabeth, furiosa.
Ela vinha em minha direção com um olhar assassino enquanto empurrava outros campistas. Annabeth deu-me um abraço rápido, mas bem doloroso — provavelmente estava descontando a raiva que sentia. Os outros campistas ficaram em silêncio e procurei ansioso entre eles os bonitos olhos de duas cores de Caterine.
— Onde está Caterine? — A pergunta escapou-me de minha boca antes que pudesse contê-la.
Annabeth se afastou ao ouvir minha pergunta, hesitante. Então, a garota olhou por cima do meu ombro e sua expressão ficou cautelosa. Percebi que todos os campistas — e até Quíron — ficaram tensos e alarmados e me virei.
Era Caterine.
Me aproximei dela, ansioso por vê-la. A filha de Hades não tinha expressão, estava apática por me ver, mas não foi isso que me preocupou. Encaro com atenção seus belos olhos de duas cores, vendo-os dilatados. Caterine estava diferente desde a última vez que a vi no Rancho Triplo G. Estava notavelmente mais magra — tanto que suas bochechas estavam encovadas pelo peso que perdeu —, e seus cabelos negros que antes eram ondulados e cheios de vida estavam agora baixos, quase lisos, sem as ondas que tanto gosto. Havia alguns ferimentos cobertos com band-aid de carinhas felizes pelos braços, e a pele normalmente pálida de Caterine estava em um tom quase doente. Os lábios macios que provei estavam pálidos e sem cor. Vestia uma calça jeans preta e larga, rasgadas nos joelhos e uma camiseta branca simples. Seus pés vestiam botas militares um tanto desgastadas.
Quando estive por perto o suficiente dela, quase invadindo seu espaço pessoal, respirei fundo e sussurrei:
— Oi.
Caterine ergue sua mão pequena e cheia de cicatrizes e meu coração dispara quando seu toque frio repousa em meu rosto. A garota agarra meu braço enquanto com sua mão direita aperta meu ombro — seu toque frio desceu por meu rosto até meu ombro, passando por meu pescoço, o que me causou um grande arrepio percorrendo por todo meu corpo — e então tudo acontece rápido demais. Meu braço é apertado com força e as costas de Caterine é pressionada contra meu peito. Sinto-me sem peso quando a garota pequena me lança por cima do ombro em um golpe de judô forte. Fico sem ar por conta do golpe e um arquejo coletivo ecoou pela noite da madrugada e posso ouvir alguns campistas abafarem as risadas e gritos de empolgação — deveriam ser os filhos de Ares que me amaldiçoam ao me ver vivo no meu próprio funeral. Meu pescoço é pressionado com força pelo braço de Caterine e vejo a fúria em seus belos olhos hipnotizantes. Arregalo meus olhos e solto uma risadinha nervosa.
Santo Poseidon.
Annabeth apareceu ao lado de Caterine, olhando-a receosa.
— Você apareceu. — disse Annabeth.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanfictionCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...