EPÍLOGO

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CATERINE NATALIE CHERNYY.

UM ANO DEPOIS DO RESGATE DE BOB, O TITÃ, E SIRIUS-GATO — CASA DOS CHERNYY-JACKSON, NOVA ROMA. ACAMPAMENTO JÚPITER.

GIREI O ANEL NEGRO E FRIO CONTRA MEU DEDO, PENSATIVA E UM TANTO CHATEADA. ESTAVA SENTADA NA PEQUENA SALA DE ESTAR DE CASA, O SOFÁ DE COURO azul escuro deixava minhas pernas suadas, a janela aberta fazia uma brisa fria e suave balançar as cortinas azuis marinhas, o outono era bem-vindo e acolhedor —, mas não me sentia assim. Observei a pequena mesinha com as várias fotografias dos Chernyy's na época dos anos quarenta. Fotos de quando era pequena e miúda, sorrindo com janelinhas ao lado de Yellena. James em outra foto, fazendo careta enquanto estava nas costas dele, puxando seus cabelos. Algumas eram da minha avó, Sofiya, na época em que era uma semideusa jovem e vivia no Acampamento Júpiter, a postura ereta e rigorosa, como uma comandante de um exército. Suspirei, recostando minhas costas nuas no sofá e encarando as várias outras fotografias na parede — fotos, agora, de Perseu e eu ao longo dos anos em que nos conhecemos. Perseu, fazendo um beicinho enquanto eu ria da cara dele, congelados pela fotografia. Perseu, mais uma vez, com as bochechas vermelhas e coradas, como um tomate, e eu estava beijando o canto de seus lábios com provocação — adorava essa foto, ainda mais a sequência dela que também estava registrada. O filho de Poseidon tinha me levado para Coney Island nesse dia e nós tiramos várias fotos naquelas cabines fotográficas. Perseu tinha agarrado minhas bochechas, fazendo com que meus lábios se formassem um beicinho.

E me deu um beijo que tirou meu fôlego, congelado na parede de casa. A última foto dessa sequência era meu rosto completamente vermelho, meus olhos arregalados de duas cores e o sorriso atrevido e sarcástico de Percy Jackson por ter me pegado de surpresa.

Mais ao lado, pendurado ao lado das fotos, havia um quadro grande com doze anéis colados dentro dele — anéis que Perseu tinha começado a me dar a cada mês que ficávamos juntos desde a sua promessa durante a batalha contra Tarquínio há quase dois anos. No sofá ao meu lado, um pouco mais distante, estava outro quadro com doze outros anéis, esperando para serem pendurados por um prego na parede ao lado da lareia.

Perseu havia comprido sua promessa de me dar anéis pelo resto de nossas vidas. Tinha alguns meses que nós nos casamos, quase completava um ano agora e todos os meses meu marido aparecia com um anel diferente, sorrindo sarcasticamente e me dizendo: "Outro anel para o amor da minha vida", me entregando para a coleção que tinha. Percy Jackson aquecia meu coração em um nível incomensurável..., mas ainda me sentia magoada.

Passei minhas mãos por meu rosto, escutando passos calmos e suaves atrás de mim. Olhei por cima de meu ombro, vendo Perseu andar tranquilamente até o meu lado e se sentar comigo. Ainda vestia as roupas da faculdade — a camiseta com os dizeres "BIOLOGIA MARINHA — NOVA ROMA." era tão azul que poderia se confundido com negro. Os cabelos azevichem estavam desgrenhados, como sempre, apontados para todos os lados e ergui minhas mãos, tentando arrumá-los da melhor maneira possível. Perseu me encarou por baixo de meus braços levantados, os olhos verdes-mar era gentis e calmos, tão cristalinos e brilhantes que tinham virado minha estrela favorita com o passar dos anos. O rosto bronzeado, ainda mais bonito do que antes, era marcado por uma barba cheia e bem-feita, mas que o filho de Poseidon se recusava a retirá-la — ainda mais quando o proibi de fazer isso ou não iria mais beijá-lo até a barba crescer de novo. Os lábios ainda eram vermelhos, um pouco áspero, mas sempre gostei de como Perseu me beijava. A calça jeans era surrada e negra, rasgada nos joelhos, um dando um ar de rebelde — o que não era muito distante de Percy Jackson, o cara que devia ter um divertidamente do deboche controlando as emoções.

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